...em que o coração da gente acredita que a vida vale sempre a pena.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Reclamões
É o que nós somos. Em qualquer tempo e lugar, a essência velha, indispensável e que nos acompanha está lá. Reclamamos de tudo. Se o dia chove, é terrível. Se faz Sol, o calor é insuportável. Se temos cabelos lisos, desejamos encaracolá-los. Os cacheados, secos e outros níveis capilares, nem se fala, então.
O povo de Israel, poer exemplo-a um passo da terra prometida- disse ao seu líder Moisés que a COMIDA QUE DEUS DAVA DOS CÉUS era horrível.
Nós não mudamos tanto. Talvez tenhamos ficado piores. Os dias já não são tão fáceis e esquecemos mesmo de agradecer. Não dá tempo. Há outras coisas, afinal, para observar e...criticar. Não falo de um conformismo barato e passivo, mas falo de um coração satisfeito.
Parece que o nível de prazer e contentamento é uma possibilidade bem remota, até porque a gente se pega sorrindo e fica com medo de tanta felicidade ser o sinônimo de uma tragédia posterior.
Deus nos ensina a agradecer.
O louvor não é fruto somente de bons momentos, mas uma expressão de fé em tempos de luta. Isto implica que nos momentos de maior dor, a gratidão não deve ser esquecida.
Deus nos trata neste momento. De uma maneira incompreensível, Ele vê a dureza do nosso coração. Ele não se espanta e nem se surpreende. Ele sabe quem somos: reclamões, doentes, insatisfeitos, inquietos e impacientes.
Mas, Ele nos ensina a agradecer. Ele cuida com especialidade todos aqueles que reclamam de seus empregos, de sua falta de companheiro, das roupas que vocênão tem no guarda-roupa, da comida ser "todo-dia-a-mesma", de essasituaçãoseripordoqueadetodomundo.
DEus dá as providências. Aos lírios, os bem mais vestidos da natureza, Ele trata com atenção. A nós, seus filhos, tem benignidade e misericórdia.
Precisamos agradecer.
A gratidão prevê resultados do alto. E sabemos que eles (sempre ) são bons, perfeitos e agradáveis.
O povo de Israel, poer exemplo-a um passo da terra prometida- disse ao seu líder Moisés que a COMIDA QUE DEUS DAVA DOS CÉUS era horrível.
Nós não mudamos tanto. Talvez tenhamos ficado piores. Os dias já não são tão fáceis e esquecemos mesmo de agradecer. Não dá tempo. Há outras coisas, afinal, para observar e...criticar. Não falo de um conformismo barato e passivo, mas falo de um coração satisfeito.
Parece que o nível de prazer e contentamento é uma possibilidade bem remota, até porque a gente se pega sorrindo e fica com medo de tanta felicidade ser o sinônimo de uma tragédia posterior.
Deus nos ensina a agradecer.
O louvor não é fruto somente de bons momentos, mas uma expressão de fé em tempos de luta. Isto implica que nos momentos de maior dor, a gratidão não deve ser esquecida.
Deus nos trata neste momento. De uma maneira incompreensível, Ele vê a dureza do nosso coração. Ele não se espanta e nem se surpreende. Ele sabe quem somos: reclamões, doentes, insatisfeitos, inquietos e impacientes.
Mas, Ele nos ensina a agradecer. Ele cuida com especialidade todos aqueles que reclamam de seus empregos, de sua falta de companheiro, das roupas que você
DEus dá as providências. Aos lírios, os bem mais vestidos da natureza, Ele trata com atenção. A nós, seus filhos, tem benignidade e misericórdia.
Precisamos agradecer.
A gratidão prevê resultados do alto. E sabemos que eles (sempre ) são bons, perfeitos e agradáveis.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
A tarde.
A tarde chegou silenciosa.
Não há risos.
Não há cânticos.
Só desejo. Talvez saudade.
Um não-sei-quê cujas palavras são obrigatoriamente desprezadas. Tal como as explicações. Nada de exigências. Uma amnésia de promessas. Só silêncio e dúvida. E dói devagar.
Talvez se a dor fosse um furacão, seria bem mais rápido acená-la um adeus.
Mas, não, a dor é litigiosa. Ela vem, por ora. Finge que não virá mais.
E, numa tarde como esta, ela traz toda a sua força.
E mata. Desmorona. Corrói. E quando não há mais jeito de doer mais, ela se oculta nos véus da alma, esperando outras tardes. Tento dormir. O cansaço é bondoso. Com mãos delicadas, abaixa nossas pálpebras e, por instantes, nos faz esquecer do desespero.
Acordo sobressaltada. O coração, como uma partícula ínfima e impotente, está quente. Então, as lágrimas descem.
Preciso de um banho. As águas fáceis devem ser a do chuveiro, mas dentro de mim, chove initerruptamente.
E, nesta tarde, tão composta de ambiguidades, a tentativa de acreditar no impossível requer uma força bem maior do que nas outras tardes.
Não há risos.
Não há cânticos.
Só desejo. Talvez saudade.
Um não-sei-quê cujas palavras são obrigatoriamente desprezadas. Tal como as explicações. Nada de exigências. Uma amnésia de promessas. Só silêncio e dúvida. E dói devagar.
Talvez se a dor fosse um furacão, seria bem mais rápido acená-la um adeus.
Mas, não, a dor é litigiosa. Ela vem, por ora. Finge que não virá mais.
E, numa tarde como esta, ela traz toda a sua força.
E mata. Desmorona. Corrói. E quando não há mais jeito de doer mais, ela se oculta nos véus da alma, esperando outras tardes. Tento dormir. O cansaço é bondoso. Com mãos delicadas, abaixa nossas pálpebras e, por instantes, nos faz esquecer do desespero.
Acordo sobressaltada. O coração, como uma partícula ínfima e impotente, está quente. Então, as lágrimas descem.
Preciso de um banho. As águas fáceis devem ser a do chuveiro, mas dentro de mim, chove initerruptamente.
E, nesta tarde, tão composta de ambiguidades, a tentativa de acreditar no impossível requer uma força bem maior do que nas outras tardes.
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