segunda-feira, 25 de abril de 2011

De todo o meu ser.

É a expressão dos meus últimos dias.
Dediquei todo o meu ser a Deus neste feriadão.
Todos os meus músculos e membros do corpo doem. Meus pés estão vermelhos. A cabeça de vez em quando lateja, mas meu coração está renovado.
Fazia um tempo que eu não dançava assim. Mas, ontem, quando me sentei no campo, após o espetáculo de Páscoa, meu coração exultava de alegria, satisfação e prazer.
Entregar tudo de nossas vidas a Deus não é perda, mas ganho. Não me sinto presa ou menor, mas experimento liberdade, graça e plenitude.
É no nosso dobrar de joelhos, que alcançamos as alturas.
E assim quero viver os meus dias.
De todo o meu ser. Pra Deus. Somente.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Porque me amou.

A única justificativa para comemorarmos esses dias.
A única razão da nossa fé.
O único motivo para render a vida inteira a Deus.

Ele nos amou.

Feliz Páscoa!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Amanhã: Charles Chaplin

"Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo nossos problemas"

(Charles Chaplin)


Acreditar em dias melhores é o alívio que temos para vivermos o hoje que nos dói.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu estou assim:

Cansada.
Rabugenta.
Estressada.
Gripada.

Há dias que nem mesmo eu me aguento.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Então, eu chorei também.

Eu me muni de muita coragem para escrever sobre isso.
Talvez, seja fácil falar, o difícil é sentir e ter respostas a tantas indagações.
A Dilma não conseguiu conter. Os jornalistas embargaram a voz. Os enfermeiros de plantão encheram seus olhos de lágrimas. Os policiais, tamanhos homens durões, se amoleceram.
Não foi uma tragédia. Foi um caos. Um absurdo.
Eu me muni de coragem, pois o silêncio é pouco diante do sofrimento. É preciso coragem pra enxergar que a estrada se vai "pra além do que podemos ver".
É de chorar, lamentar, rasgar o peito, porque, além do luto das crianças anônimas, não podemos fazer nada. A impotência nos causa uma sensação de inutilidade. Mais uma vez, nos silenciaremos e desceremos à tumba dos que dormem, no conformismo cruel de que isso acontece, de que é "assim mesmo".E dessa vez, porque realmente, não há jeito. Os nossos olhos cerram diante da opressão. Difícil que se mantém insensível.
Nada justifica. Nada. Nem um passado de traumas, nem um descontrole emocional. Nem qualquer psicopatia.
Isso tem outra denotação. É maldade planejada. É covardia de viver a vida. É não ter coragem de lutar.E nem coragem de fazer com que outros vivam, dignamente.
Um nó na minha garganta me fez ficar insone, ontem. Então, eu chorei.
Eu chorei porque tantos pais e tantas mães viverão sob um pesadelo, a partir de agora. Porque crianças pagaram um preço alto, sem merecer, como consequência de atos que jamais serão explicados.
Meu silêncio, cheio de choro, cheio de dor, cheio de desespero neste dia incomum, está gritando por dias melhores, na certeza de que nada disso pegou Deus de surpresa. De que Ele é soberano sobre todo esse mar revolto de angústia e de perguntas sem respostas. 
Meu silêncio é de sem saber o que fazer, mas somente a quem saber recorrer. 



terça-feira, 5 de abril de 2011

Meu novo lema de vida.


Ame a Deus e faça o que quiser.
(Robin Jonnes Gunn)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Verdades no dia da mentira

     Mark Twain escreveu que “nunca teremos um ano novo se continuarmos a cometer os mesmos erros do ano velho”. Pra quem não sabe, o dia da mentira surgiu às prenuncias para um ano novo. Isto quer dizer que o 1º de abril, lá pelo século XVI, marcava o início de um novo ano, quando finalizava uma semana inteira de festejos referentes ao último dia do ano, 25 de março.
     Mas, a partir de 1564, com o novo calendário, que agora era gregoriano, o então rei da França, Carlos IX, fez uma determinação. O ano começaria em 1º de janeiro. Muitos franceses, em resistência, continuaram comemorando a chegada em 1º de abril mesmo e a partir, daí, começaram a fazer uma série de brincadeiras (do francês plaisanteries), enviando convites a destinatários errados, enganando lugares de festas e uma propagação gigantesca de não-verdades.
    No Brasil, essa moda começou quando a notícia de falecimento de Dom Pedro, em 1º de abril de 1848, foi descoberta como mentira, divulgada logo no dia seguinte.
Ao lado de todo o humor e graça (“Hoje é primeiro de abril. Mande este burro pra onde ele quiser ir”), que, particularmente, não consigo enxergar, no dia de hoje, tal como seu surgimento, a mentira é um erro que pertence à classe das “coisas velhas que já passaram”. E tola é a  sua perpetuação como sinônimo de grande vantagem. Uma mentira bem bolada, hoje, merece crédito (“Enganei o bobo que caiu no 1º de abril”). E merece uma mudança de atitude imediata. Somos cercados pelas mentiras de Satanás a todo o instante e comemorar esse dia, fazendo enganos e gozações de péssimo gosto (porque não existem qualidades e nem ganhos com essas coisas, muito pelo contrário), é aceitar, sutilmente, todas as maldades que queremos praticar durante os 364 outros dias, só que sem culpa.
      A Bíblia diz que o conhecimento da verdade é o que nos liberta (Jo. 8.32). O conhecimento da verdade é o que constrói, compreende e une. Ao conhecê-la, ainda, somos capazes de não ser enganados, inclusive, pela mentira de que é normal sair pregando o que não são fatos e nem realidades.
Paulo aos Romanos nos exorta quanto à transformação e, não à conformação (Rm. 12:1). Falar a verdade é um reflexo de que a ÚNICA VERDADE já habita em nós e nos já fez completa mudança.
    Que neste dia, que antigamente se comemorava o início de um novo ano,  comecemos um novo tempo. De verdade, de firmeza. Sem enganos. Sem mentira.