Cof, Cof...
Faz tempo que eu não venho por aqui. É que muitos desafios estão à minha frente. Além dos afazeres cotidianos, tenho tentado reservar um tempo diário para estar com o meu Deus. Como é difícil! Como esquecemos facilmente que a melhor parte pertence a Ele.
E a dependência a Deus nos faz mais fortes. E as consequências desta entrega diária são vistas pelas outras pessoas. Às vezes, não serão necessárias nem palavras: o perfume de Cristo exalará naturalmente.
Hoje, pela manhã, ouvi um sonoro: "Ôooooo de casa!".
Fui até à porta para verificar se era na minha casa mesmo que estavam chamando.
O rapazinho, ao me ver, disse:
-Pronto, senhorita, entregue.
Para minha surpresa, era uma grade de cerveja.
Eu ia abrir a minha boca para dizer que não, quando a minha vizinha, imediatamente disse:
-É impossível esta entrega ser daqui, seu moço.
-Mas, aqui, não é casa 33, rua 14? -ele perguntou.
-Sim, mas não é ela. Com certeza, ela não fez esse pedido.
Ouvi certa vez, que devemos nos preocupar com a nossa consciência e não com a nossa reputação. Porque a primeira é o que somos, a nossa identidade. A segunda é o que os outros pensam de nós e o que os outros pensam de nós é problema deles. Vou mais além: cuidar da nossa consciência, consequentemente, gerará uma boa imagem. Percebam que não falei nada. Como se fosse automático, a minha vizinha "defendeu-me".
A graça de Cristo tem dessas coisas. Um desejo para este sábado cheio de reflexão:
Quero que Cristo cuide de minha consciência. Assim sendo,
com certeza não O decepcionarei.