ocorriam idéias e eu sempre dizia: ‘Tá bem. Amanhã de manhã eu escrevo.’ Sem
perceber que, em mim, fundo e forma é uma coisa só. Já vem a frase feita.
Enquanto eu deixava ‘para amanhã’, continuava o desespero toda a manhã diante
do papel em branco. E a idéia? Não tinha mais. Então resolvi tomar nota de tudo
que
que me ocorria*."
(Clarice Lispector)
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