Não siderava, apenas se movia.
A noite chegou quase como silenciosa, com uns pingos de chuva a molhar as pontas dos cabelos.
Ela chegou como sempre chega. Mas, ontem, foi diferente.
Dias atrás, talvez eu podia chamar a companheiro choro para dormir comigo. Fazer planos futuros com a auto-piedade. Ou ainda, reafirmar os pactos com a insônia.
As palavras ferinas vieram, como sempre. Na boca, um gosto amargo da impotência e da mais alta justiça que nunca é ouvida, quando queremos demonstrá-la a qualquer custo, nem que seja por gritos.
Mas, ontem, não se utilizou os métodos do consetimento absurdo de fechar a boca e aceitar- se conformar.
"Tolerar tudo é simplesmente não se importar com nada". A pior mentira é aquela que se conta para si mesmo. E foi, assim, na decisão de andar de braços dados com a verdade, com a coragem - sem sinônimo de rebelião-, aquela noite trouxe a força de um novo tempo. De decisão, de atitude, de persuasão, de respeito, de limites e de avanços, ao mesmo tempo.
A voz ecoou pela casa, justa, simples, coerente, procurando uma resistência que não podia existir, quando se tem razão.
Foi-se dormir em paz, depois da rouquidão da verdade e do dever cumprido.
Em paz, para sempre. A justiça está ao lado do amor. E ao amor, está a compaixão. E por fim, a esperança serena da alvorada que certamente, e sempre chegará.
Força,sempre, meu Deus. Eu estou quase conseguindo.
Ontem você matou mais um gigante,amanhã será outro e depois mais outro.. é assim mesmo Zizês,temos que ter força e é isso que eu te desejo.
ResponderExcluirbeijoss
Own Lízia, que Deus renove tuas forças para que quando estiveres lutando com o anjo, ele te entregue tua bênção antes de subir. Deus te abençoe :)
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