quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Uma resolução, apenas.

Alguns dias, eu perdi, sim. 
Não me conformei. As lágrimas foram abundantes.
Eu me senti sozinha, seguramente.
Mas, eu tive alguéns, várias vezes.
Eu cultivei muitos amigos e redescobri o quanto valeu a pena ter aberto meu coração, ao invés de esconder.
Eu chorei até sorrir. Eu sorri até chorar. E foi bom. Aprendi que, dependendo de minha ótica, eu posso ser feliz, mesmo em dias de tristeza.
Mas, noutros, eu venci.
Eu consegui. Eu sonhei e vi as coisas acontecendo.
"A rapadura é doce, mas, não é mole não..."
A luta não dá trégua.
É hora de apertar o passo, seguir. Em frente, firme.Avante! Recuar, talvez. Não sei.
Se ainda não deu, não é hora e não significa que não vai acontecer.
Eu abro meu coração pra esperar aquilo que Deus ainda vai se cumprir.
Tudo vai dar certo.É uma questão de tempo.
Feliz 2011. Um novo tempo sempre aparece quando o que mais queríamos era desisitir.




Não, nada de desanimar, agora!
O ano vai começar de novo.

Quarta--feira de cinzas

As serpentinas do dia anterior se foram
Não há vestígios dos paetês, das cores, da luzes.
Alegria. Alegria...Foi-se um dia, apenas.
A solidão me abraçou.
Voltei a ser triste, como antes.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Licença plena

Por Gladson Fabiano


Valeu a pena?
Se foi Letras, dá licença
Tenho certeza plena!”

Eu ouvi, de manhã.



Deus que aponta a estrela que tem que brilhar..."

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Check-list para 2011

-A presença de Jesus, sob todos os aspectos;
-Ver os outros interiormente;
-Amar;
-Tolerar;
-Perdoar. Esquecer;
-Manter a consciência limpa e irrepreensível, não por causa dos outros, mas por garantia própria;
-Ser humilde. Carregar a taça cheia sem perder equilíbrio. As coisas, um dia vão acontecer, então, agir com simplicidade e naturalidade é a melhor saída. Poucos, diante das vitórias, conseguem continuar com o mesmo espírito de quebrantamento que existia antes das realizações;
-Focar os olhos em Deus. As perpetivas terrenas têm fim. Deus, não.
-Ficar sozinho. Ficar com os amigos. Ficar sozinho. Ficar com os amigos;
-Dançar sozinho no quarto. Faz um bem danado. Muitas danças já me tiraram de muitas mágoas;
-Ir à praia. Sentar numa pedra. Fazer um monte de pedidos. Sonhar com eles. É questão de tempo: eles vão acontecer;
-No dia do aniversário, acordar cedo e caminhar um pouco por um lugar tranquilo. Naturalmente, a gente vai se lembrar das coisas mais engraçadas pelas quais passamos, vamos sorrir sozinhos e verificar que, até aqueles pesares, agora são bobagens. Estamos ficando mais velhos e o melhor ainda, estamos vivos. Ufa!;
- Ir na contramão, em alguns dias. Fazer coisas inesperadas e não -planejadas. É uma das coisas mais inesquecíveis que acontecem na vida e...nem sequer, tínhamos contado com elas...
-Mudar o cabelo. Vestir uma roupa diferente. Ir por uma outra rua. Fazer outra coisa no fim de semana. A sensação do novo dá outras forças;
-Orar o tempo todo. São surpreendentes as coisas que acontecem quando buscamos a Deus, de todo o coração;
-Ouvir os outros. Examinar o que é bom. Fazer a sua escolha. Saber o que quer não é pra todo mundo, mas quem sabe, jamais deixará que outros digam o que é melhor. Nós mesmos e Deus sabemos. Isso basta;
-Chorar quando se tem vontade;
-Falar. Ficar calado;
-Escrever na sua agenda frases que marcaram o dia. Ter uma agenda. Um sentimento de gratidão se apondera de nós quando relemos o que escrevemos;
-Ser amigo, não importando se vai se ter;
-Reconhecer os erros e sempre mudar;
-Ser persistente;
-Ser compreensivo. Sempre existem dois lados. Sempre existem justificativas. Para cada atitude, uma explicação;
-Não mentir. Depois, me fale se não valeu a pena...;
-Esforçar-se para ser feliz. " A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas enquanto estivermos aqui, vamos dançar!"

-Deus nos mostrará exatamente o que fazer. Pode crer. Tudo se encaixa.

Feliz 2011.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Busdoor

Bons ventos sempre vêm.

Alívio

"..aquela sensação que a gente tem quando encontra -o de verdade..." (Cris Guerra, em Para Francisco).




Há dias que conseguimos caminhar, construir, subir - mesmo arfante- algumas altas montanhas. Noutros, tudo aquilo parece ruir. As lágrimas descem fáceis. A dor parece não querer brincar de esconde -esconde. Estaca zero. Começa tudo de novo. Minha professora bem que me disse isso, certa vez. " É uma desconstrução".Parece que nada faz sentido. E dói até não poder mais. Mas, depois passa. É nisso que tenho esperança.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estrela

Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que ocê sorrir
Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que ocê chorar
O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir 
Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Sim
Um altar
Onde a gente celebre
Tudo o que Ele consentir

(Gilberto Gil)


Recebi essa música de uma pessoa querida, há muito tempo atrás. Na verdade, eu tinha uns 14 anos. Hoje, subitamente, encostei minha cabeça e me lembrei dela. É incrível quando deixamos nossa vida ser um altar em que celebremos tudo o que Deus consentir. Afinal, de contas, Ele é soberano, sabe o que faz e apesar de  tudo isso, se importa conosco. Ainda bem que Gilberto reconhece e eu, agradeço.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sim, eu daria minha vida pela juventude.


Este mês me fez pensar profundamente. Apesar de todo o nosso envolvimento nos ministérios da igreja, “arranjando” uma coisa aqui, outra ali, que, por vezes, nos fazem esquecer o cerne de tudo o que fazemos, eu me deparei, em um dia comum, e tentei responder a mim mesma esta interrogativa. Por quem eu daria minha vida? Afinal de contas, para que serve a minha vida, a não ser para servir e compartilhar com os outros? Minha vida não tem rascunhos, assim como a de ninguém, então, vale muito mais que a pena, dar-se pelos outros, por que do adiantaria todo o investimento que recebemos? Para que estudamos? Para que o amor que temos? Por que aprendemos, desde tão cedo, a não sermos egoístas e a não revidar quando alguém nos bate na face? Por que aprendemos e até somos castigados, se não somos educados com os outros ou se desprezamos as empregadas domésticas de nossas casas?. A explicação é simples e única: porque existe o outro. E isso faz toda a diferença em nossa existência. E é por isso que sou capaz de dizer que dou a minha vida, o meu sangue, minha capacidade (que Deus, em sua misericórdia, me deu) em favor da juventude que hoje tenho sob a minha responsabilidade.
Há falácias e ilusões a despeito da liderança de ministérios. Lembro-me que fui abundantemente “ aconselhada” e vacinada quando, senti no coração o desejo de liderar a juventude e decidi fazê-lo. “Você vai se arrepender!”, “você é muito nova para se estressar”, “tem cada problemático”, “não é fácil”, “é um peso muito grande”, foi o que ouvi. Estava ciente que não seria fácil ou um mar de rosas. Mas, enfim, lancei-me ao desafio. Quis recuar, logo de início, talvez pela falta de visão e maturidade. A isso, somam-se inúmeros e incontáveis impedimentos que pessoas tentam, a todo vapor, te fazer literalmente “jogar tudo pro ar”. Mas, apesar de tudo, depois de tantos choros, lamentos, reivindicações e até coações a Deus, eu comecei a enxergar o ministério sob outra perspectiva. Aquilo que Deus lança em nossas mãos, apesar de parecer difícil, não é um peso, mas um privilégio, uma honra que só acontece com quem se dispõe, mesmo sem ter uma “formação especializada em cuidar de gente”. Quando eu era criança, sonhava em ser líder de jovens. Até orei, em certas ocasiões por isso. Confesso que nunca tive – até hoje não tenho – capacidade em excelência para tal cargo. Mas, enfim, cheguei até aqui. E diga-se: somente pela graça de Deus. E porque amo. De coração. De convicção. Porque entendo que foi Deus quem me ajudou a enxergar os jovens, como talvez como Ele enxergaria. Por isso, desprezo as críticas que já tentaram me destruir. Relevo, com oração, as fofocas que utilizaram meu nome de forma tão ferina e cruel. Por isso, amo quem me olha tão feio ou que não tem nem a coragem de me encarar.
Não sou perfeita e jamais serei. Minha existência é uma verdadeira prova de fogo, no sentido de me refinar, para que, a cada dia, eu consiga me parecer com Deus. Enquanto meus pés pisarem aqui, nesta terra, eu continuarei errando, mesmo quando não deveria. Eu continuarei sendo a Lízia imperfeita e inacabada, que apesar da velhice, nunca deixarei de aprender. Deus há de ter misericórdia de mim até o dia em que lhe aprouver.
Posso afirmar que “sangro” de verdade. Contorço-me. Queimo minhas energias físicas e emocionais. Renuncio-me só para ver as coisas de Deus acontecendo em nossa juventude. Lembro-me que já passei semanas orando só por uma pessoa que considerei estar longe de Deus. Peço discernimento ao Pai da luzes para que me faça um instrumento de paz e refrigério a quem está desesperado. Tenho muitos sonhos, até alguns deles anotados e muito bem guardados, esperando a concretização. Mas tenho um sonho que não está anotado, mas encontra-se gravado dentro de mim e quero, mais do que nunca, que se realize, para a honra e glória de Deus: que é o de ver todos os jovens, sem exceção, experimentando da presença e da obediência a Cristo, e assim, tornando-se homens e mulheres valorosos, tementes e que façam diferença neste mundo cruel.
Eu daria minha vida e minhas forças, para ver isso acontecer. Eu morreria, se fosse preciso.
                Tenho intercedido, como nunca antes fiz, por isso. Talvez não consiga expressar verbalmente todo o meu amor e compaixão pelos jovens, inclusive aqueles que eu não tenho tanto contato. Mas, acredite nas minhas orações que faço a Deus, incessantemente. Acredite nas minhas lágrimas, súplicas, nas minhas noites mal-dormidas, apenas para ver em todos eles, uma conversão autêntica e fenomenal. E aí cabem minhas sinceras desculpas, se talvez nunca exerci o papel de líder dos seus sonhos.Só quero que saiba que estou dando o máximo de mim, o meu limite, o único suor que me resta.

Eu daria minha vida para vê-los no céu, porque agora entendo que Deus só me criou para isso.

(Lízia Adriane_30/09/09)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Contagem regressiva...

... para voltar a VIVER normalmente!

Tem coisa demais acontecendo e estou 'cheia' de palavras, ações, fluxos e refluxos.

Mááááááááááás....
Vamos ter de esperar.
A minha filha chamada 'Momó' ainda não nasceu. Quando ela nascer, na próxima semana, voltaremos a viver!!!


Ps.: A minha banca examinadora não é mole, não!!!Orem por mim!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Saudade...

"O preto na branca..."

"...sou feliz no Colégio Batista..."

"...friends are friends forever..."

"...will have fun, fun, fun..."

"...a areia não vai enterrar..."

Naquela tarde em que o Sol se pôs...

Inesquecível.
'...é a nossa alma dizendo para onde quer voltar...' (Rubem Alves)

Eu estou para sair correndo.

Sério.


Olga. Biografia. Jornalismo. Literatura. Felipe Pena. Vilas Boas. Arial. Fonte 12. Apud. Ibidem.



Não vejo a hora de acabar com tudo isso.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

'...Se tua força não puder...

...te fazer ficar de pé
Esse é o momento do poder da
A fé só abre os mares
Quando o momento chegar
A fé se manifesta
Quando o limite da força acabar
A fé tem seus segredos
Não se revela ao que tem medo
Mas ao que luta
Até o momento da fé chegar..."



(Sérgio Lopes)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Kel.

Eu não queria escrever nada sobre esse assunto.


Há um tempão, venho relutando contra essa minha (não) vontade de escrever sobre ela.
Mas, hoje eu acordei e me dei conta de que é 2 de dezembro.
Eu não posso desprezar o fato que falar dela e lembrar desse dia é, sobretudo, escrever sobre a vida.
Melhor, escrever sobre milagres.

Eu não perdi a Kel.
Eu a ganhei de novo.

Eu era apenas uma criança, mas conheci a Kel, adulta, decidida, dona de si mesma e sempre pronta a tudo.
Nossos caminhos ficaram em comum, quando acordei numa segunda-feira e vi, pela janela do meu quarto, uma figura diferente na minha casa. Era Kel. Triste. Decepcionada. Ferida, mas pronta para seguir em frente, como sempre fez. Nesse tempo, a vi chorar, sorrir, brigar, esbravejar, dar conselhos, amar, gastar, cantar, dançar, sonhar. Presenciei a alegria do seu noivado. A realização de trabalhar na Coca-Cola. As suas lágrimas initerruptas por algumas frustações. E a expectativa do seu casamento. Lembro-me do dia em que ele foi embora. À tarde, olhei aquele quarto vazio e chorei. Um misto de dever cumprido e de perda me fizeram exultar. As fotos daquele dia traduzem a felicidade de todos nós, quando finalmente, ela estaria com o Bruno. E com o coração latejando, eu estava lá, quando o Jefferson chorou pela primeira vez.

E sempre estivemos juntas. A diferença de idade não impediu que fôssemos irmãs, mais chegadas que amigas.

Com ela, eu não tinha vergonha de chorar, de assumir meus erros e fraquezas. Ela apenas me olhava, às vezes, me abraçava e, muitas, com seu jeito peculiar, me dava uma verdadeira sacudida pra olhar pra vida.

Mas, um sábado de sol se transformou em chumbo, de uma hora para outra.
"Klemilda teve um traumatismo craniano".

Como alguém poderia imaginar? Sem nem prestar atenção na roupa em que eu estava vestindo, pela primeira vez, a vi, sem ação, naquela U.T.I. Parada. Quieta. Imóvel. Impotente. Um golpe de fé precisaria encher meu coração naquela hora, mas isso não aconteceu.
Os dias seguintes eram tenebrosos. A conhecida força de viver batia tão forte nela, que mesmo em coma induzido, os médicos não entendiam o aumento de pressão intercraniana que nos alucinava.
Uma operação. Duas. A próxima,ela não aguentaria. A costumeira frieza da medicina prejulgou sua vida por algumas seis horas. O hospital, de repente, lotou de tanta gente. Não queríamos perdê-la. Era muito forte. Muito louco. Era tudo. Ou nada. 

Operação complicada. Médico preocupado. "Fizemos tudo o que a medicina pôde fazer". Uma parte do seu cérebro foi tirada. Ela, então, sobreviveu.

Agora, era com Deus. Essa é a melhor parte.

Quando a vi, depois de tudo isso, seu olhar me interrogava, me desconhecia.
Como se buscasse algum vestígio na memória, ela me analisava. Apertou minha mão. Verificou minhas unhas. Sorriu. Um bálsamo percorreu minhas veias.

Eu não a perdi.
Sua fala ainda não está organizada. Ela me conhece, me abraça. Conversa, à sua maneira. Eu a compreendo. Cantamos juntas. Brincamos de novo de stop. Passo a passo, vamos lembrando as datas de sua vida. Anda normalmente, come como nunca antes. Ouve incrivelmente melhor e até briga mais do que nunca.


Sim, ela é vida. Um milagre que me deixa de boca aberta.Resposta. Convicção.Exceção médica.
E como sempre, ela conseguiu. Ela superou.
E vai continuar assim. Ela não pode negar quem ela é.

Hoje, ela faz 30 anos. Como uma bênção, vamos à sua casa, comemorar,agradecer, chorar e rir ao mesmo tempo. No auge da realização, ela tem vida, hoje. Poderia ser diferente. Mas, Deus quis que ela continuasse aqui. Ou melhor, quis que a morte não fosse maior do que ela.
É bom dizer que dependemos de Deus. Que é por causa dEle que existimos. Que é por que Ele quer que a vida supere a morte. Que é Ele é Deus, e basta!(Klemilda)

Kel.
Você sempre me ensinou sobre vida. Obrigada por isso.

e...Deus,
Obrigada por me ensinar que sempre é Deus.

Sobre ser

Eu estava dentro carro, num domingo à noite. Passei por um local onde as pessoas se dirigiram a um clube, cujo som era ensurdecedor. Fazendo uma passagem devagar e cuidadosa, pois as pessoas também ocupavam a pista, ouvi alguém do carro dizer, ao olhar umas meninas entrando no clube:
-Só menina certa...boas para casar!


O silêncio questionador reinou no carro. A pessoa continuou:
-Mas, quem mesmo vai querer uma menina vestida desse jeito?
Sem pestanejar e sem nem refletir, respondi:
-Deus. Ele se importa tanto que deu seu único filho por elas.

Não houve mais comentários.
Engraçado o padrão que nos elevamos. Achamo-nos tão suficientes que desprezamos aqueles que estão aquém de nossos conceitos. Estranho ter que viver numa época em que, pra você ser aceito completamente, você não tem que ser, mas ter ou- somente- parecer mesmo. Ainda bem que não somos Deus.
É absurdo que até chega a ser comovente: Ele que é perfeito, não atenta para a aparência. Para os títulos que carregamos, para a riqueza que conquistamos, nem tão pouco, para a estética que possuímos.

Ele vê o coração. Ele sonda. Percrusta. Escacavia. Valoriza a intenção e não, a mera pretensão.
Ele nos mostra que temos valor, embora as pessoas que nos cerquem-por mais certas que sejam-dão um juízo de valor, segundo suas próprias impressões.

 "A quem muito foi dado amor, a esse será exigido" (Jesus à mulher pecadora)


Só saberemos valorizar, quando entendermos, sentirmos, experimentarmos a porção da misericórdia de Deus. De sua graça, que não é aceptiva. De sua sensibilidade, que é não é excludente à raça, à cor, ao sexo, ao tamanho, à beleza e ao status.

Simplicidade. Apenas.
Assim, conseguiremos ver além desta fajuta aparência.

As pessoas...

               ...não deviam pendurar espelhos nas suas salas.
(Virgínia Wolf, A mulher do espelho)



terça-feira, 30 de novembro de 2010

Novembro

Um mês que deu tudo que tinha de dar. Nunca pensei que no penúltimo mês que marca uma trajetória chamada 2010, fosse o mais difícil de todos. Não sabemos o que está para acontecer e esse mês provou isso muito bem. Ou mal, dependendo do ponto de vista.

Eu estou aprendendo.

As crises existenciais deste mês fizeram uma completa revolução dentro de mim. Desejos, vontades, valores e pensamentos estão em pleno estado de hibernação. Depois de muito pensar, não pensar mais. Ter expectativas? Talvez. Esperar? Sim. "Avante, soldados, para trás"! Tem sido o meu lema. Mas, não pense que é fácil. Muito pelo contrário, é a coisa mais louca pela qual passei na vida.

Mas, mesmo sem ver o que está por vir, tenho convicção de que tudo isso passará e depois olharei pra trás e perceberei o quanto vale a pena, continuar. Isso. Continuar. Mesmo que as lágrimas estejam tão fáceis. Mesmo que quando acordarmos, o dia  anterior ainda pertubar a mente. Mesmo que a dor seja maior do que a alegria que existe em Deus.

Continuar.

Ainda não pensei nos meus objetivos para 2011. Mas,por enquanto sei que quero continuar. Não com minhas próprias forças, porque elas têm falência declarada, mas, com a força que Cristo dá, porque com ela, todas as coisas são possíveis.

Mas, ainda tem dezembro.

E tanto tem para acontecer. 

Se tens...

a... um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne e sangra - todo dia.
                                                                (José Saramago)




Ainda bem, que  Deus é quem faz os curativos.

"...Ele nos despedaçou, mas nos sarará..." (Oséias 6:1)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Does Anybody Hear Her?

Eu descobri Casting Crowns pela rádio. Who I am me incentivou a conhecer a banda e tudo mais. Suas letras, além de puramente cristocêntricas, são de uma produção admirável. Conheci essa música aqui, na universidade. Gostei dos tons melancólicos, mas nem imaginava o significado da letra. Não me contive, fui ao pronto-socorro da curiosidade (Sim, a internet) e achei. 
Aí, a paixão por Casting Crowns ficou garantida.
Vale lembrar que no  começo da banda, Mark Hall e sua turma escrevia para evangelizar os universitários de Atlanta. Hoje, o evangelho de suas músicas já alçança quase o  mundo inteiro.
A canção, aqui, fala de uma garota que, atacada pelos ventos de dúvidas e desesperos circunstancias que acometem todos os seres vivos, em alguma esfera e em algum dia, busca soluções e respostas.
Casting Crowns dá a receita: Jesus.

 
She is running
A hundred miles an hour in the wrong direction
She is trying
But the canyon's ever widening
In the depths of her cold heart
So she sets out on another misadventure just to find
She's another two years older
And she's three more steps behind

CHORUS
Does anybody hear her?
Can anybody see?
Or does anybody even know she's going down today
Under the shadow of our steeple
With all the lost and lonely people
Searching for the hope that's tucked away in you and me
Does anybody hear her?
Can anybody see?


She is yearning
For shelter and affection
That she never found at home
She is searching
For a hero to ride in
To ride in and save the day
And in walks her prince charming
And he knows just what to say
Momentary lapse of reason
And she gives herself away

CHORUS

If judgment looms under every steeple
If lofty glances from lofty people
Can't see past her scarlet letter
And we've never even met her
(repeat)
We've never even met her

Does anybody hear her?
Can anybody see?
Or does anybody even know she's going down today
Under the shadow of our steeple
With all the lost and lonely people
Searching for the hope that's tucked away in you and me
CHORUS

He is running
A hundred miles an hour in the wrong direction

(Casting Crowns)


Ps.: Ouvi, ontem...com o coração, do jeitinho que ele está...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Apenas contando estrelas

A passagem de Abraão para uma vida de prosperidade não é fácil. Podemos supor, talvez,  a passagem do tempo,através das alternâncias dos  capítulos, mas não fazemos ideia do que foi esperar para Abraão.

  E, lendo, hoje, pela manhã, deparei-me com uma parte do capítulo que demonstra um dia de profunda solidão e sem sobra alguma de esperança. Deus, sábio e paciente, pede a ele que saísse de sua tenda e olhasse as estrelas do céu e assim, Ele promete que o futuro de Abraão seria tão numeroso quanto às incontáveis estrelas sobre a sua cabeça.(Gênesis 15:5)

Quem sabe, hoje, tantos séculos depois, Deus só manda que façamos apenas isso, em nosso tempo (longo!) de espera: contar estrelas.

E eu...estou a fazer isso...

(Por ora...)

Ele 'tá nascendo!

De todas essas maneiras que a evolução tem para nos fazer ficar mais de cara com o mundo, eu resolvi apostar no blog. Confesso que estou aprendendo essa façanha! mas, hei de conseguir.
Em breve, haverá mudança de layout, de título...de tudo para que, tanto eu como você, tenhamos acesso a todos os variados pensamentos meus, sobre tudo, sobre mim...

Estamos em gestação...ele já já vai nascer e se tornará um meninão!


Beijo:)