...sempre volta.
Eu passei um longo tempo longe daqui, mas isso não significa que eu abandonei este blog "para todo o sempre, amém". Também não vou culpar o tempo, que é o meu maior aliado. A correria também não pode tirar a poesia que existe em mim. E aqui dentro está tão cheio de palavras. A vida é um bumerangue, de tantas idas, tantas voltas, ciclos, processos e mudanças. As qualidades surgem, alguns defeitos são retirados, muita coisa é aperfeiçoada, mas ainda existe coisa pra aprender. Ainda bem que tenho uma vida pela frente.
E este blog para poetizar tudo isso.
Por isso, cá estou e daqui não vou mais sair.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
Aqui dentro.
De repente, nada mais que de repente, a vida da gente muda. Mas, não é porque acontece uma combinação do acaso com as circustâncias, e sim, porque os resultados de um longo tempo de planejamento e transpiração finalmente estão no seu devido tempo de realização. Aí, é necessário equilíbrio para poder segurar tudo nas mãos, não desperdiçar nada e sobrar tempo para agradecer.
Como um furacão, alguns conceitos simplesmente vão embora. Não é falta de personalidade. É flexibilidade humilde. Alguns outros são reafirmados. Outros, sob muito custo e até lágrimas, são revistos. E eu vejo o quanto crescer dói. O quanto algumas coisas, que a minha boa infância fez um bom favor de me distrair ,vêm à tona, para então poder resolvê-las de uma vez por todas e assim, seguir em frente e continuar.
E não é preciso ser poeta para sentir tudo isso que está aqui. E nem será necessário ser um idealista militante para acreditar que tempos melhores virão e me ajudarão a enxergar o passado como um dádiva, tal como o presente o é.
Como um furacão, alguns conceitos simplesmente vão embora. Não é falta de personalidade. É flexibilidade humilde. Alguns outros são reafirmados. Outros, sob muito custo e até lágrimas, são revistos. E eu vejo o quanto crescer dói. O quanto algumas coisas, que a minha boa infância fez um bom favor de me distrair ,vêm à tona, para então poder resolvê-las de uma vez por todas e assim, seguir em frente e continuar.
E não é preciso ser poeta para sentir tudo isso que está aqui. E nem será necessário ser um idealista militante para acreditar que tempos melhores virão e me ajudarão a enxergar o passado como um dádiva, tal como o presente o é.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
O cabelo de Rebeca
Então, eu a vi foto de Rebeca, de cabelo bem curto.
Logo ela que tinha uma paixão surpreendente pelas suas longas madeixas.
Quando cortei o meu, no ano passado, ela me disse que JAMAIS cortaria seu cabelo pra ficar curtinho. "Não combina comigo!".
Mas, ela cortou.
Não. Ela não ser quis diferente. Ou ao menos quis adentrar à vitrine da moda-dos -cabelos-curtos.
A mudança de estética foi por um motivo sublime.
A gente não sabe o que é problema, quando a gente não passa.
A gente só julga os outros, quando nunca passamos por nenhum julgamento.
Só conseguimos chorar com os outros, quando, um dia, derramamos nossos punhados de pesares e sentimos que doeu.
Só consgeuimos cortar nosso lindo e perfeito cabelo, quando a gente sente, pelo menos um pouco, a dor de quem não os têm, ou melhor, jamais os terá de novo.
Rebeca deu o seu bonito cabelo, no último domingo, porque sentiu e chorou a angústia das mulheres ribeirinhas escalpeladas da Amazônia. Mulheres como nós, que lutam, trabalham e se esforçam para sobreviver. E tudo na vida tem um preço. O delas é perder o cabelo, às vezes, as orelhas, os olhos e toda a pele que reveste o couro cabeludo. Ao sair de suas humildes casas, adentram um barco, cujo motor se encontra no centro dele. Vítimas da falta de proteção -barata e simples-dese motor, seus longos fios são simplesmente sugados.
É tão forte que algumas delas até morrem. Se sobrevivem, elas continuam a morrer posteriormente pelo descaso, pela baixo auto-estima, pelo desprezo, pela aparência deplorável, por saberem que nada muda e que suas companheiras têm destino decretado, já que ser transportada por estes veículos é a sua (leia bem) única maneira de sobrevivência. Elas vivem e morrem, todos os dias.
A comoção não é nada diante disso. Criar um dia, no ano (28 de agosto), para o combate a esta tragédia diária não é suficiente. Conceder passe livre não dirime os transtornos.
A gente não deve somente cortar o cabelo, mas a nossa própria alma.
O que Rebeca fez me deu um sentimento profundo. Um idealismo que a gente não pode parar nunca de ter. Uma revisão de vida. Um olhar sobre o mundo. Mas, não o meu.
E sim, o daqueles que sofrem, que morrem, que vivem, que nascem à espera de ação e não de discursos.
Logo ela que tinha uma paixão surpreendente pelas suas longas madeixas.
Quando cortei o meu, no ano passado, ela me disse que JAMAIS cortaria seu cabelo pra ficar curtinho. "Não combina comigo!".
Mas, ela cortou.
Não. Ela não ser quis diferente. Ou ao menos quis adentrar à vitrine da moda-dos -cabelos-curtos.
A mudança de estética foi por um motivo sublime.
A gente não sabe o que é problema, quando a gente não passa.
A gente só julga os outros, quando nunca passamos por nenhum julgamento.
Só conseguimos chorar com os outros, quando, um dia, derramamos nossos punhados de pesares e sentimos que doeu.
Só consgeuimos cortar nosso lindo e perfeito cabelo, quando a gente sente, pelo menos um pouco, a dor de quem não os têm, ou melhor, jamais os terá de novo.
Rebeca deu o seu bonito cabelo, no último domingo, porque sentiu e chorou a angústia das mulheres ribeirinhas escalpeladas da Amazônia. Mulheres como nós, que lutam, trabalham e se esforçam para sobreviver. E tudo na vida tem um preço. O delas é perder o cabelo, às vezes, as orelhas, os olhos e toda a pele que reveste o couro cabeludo. Ao sair de suas humildes casas, adentram um barco, cujo motor se encontra no centro dele. Vítimas da falta de proteção -barata e simples-dese motor, seus longos fios são simplesmente sugados.
É tão forte que algumas delas até morrem. Se sobrevivem, elas continuam a morrer posteriormente pelo descaso, pela baixo auto-estima, pelo desprezo, pela aparência deplorável, por saberem que nada muda e que suas companheiras têm destino decretado, já que ser transportada por estes veículos é a sua (leia bem) única maneira de sobrevivência. Elas vivem e morrem, todos os dias.
A comoção não é nada diante disso. Criar um dia, no ano (28 de agosto), para o combate a esta tragédia diária não é suficiente. Conceder passe livre não dirime os transtornos.
A gente não deve somente cortar o cabelo, mas a nossa própria alma.
O que Rebeca fez me deu um sentimento profundo. Um idealismo que a gente não pode parar nunca de ter. Uma revisão de vida. Um olhar sobre o mundo. Mas, não o meu.
E sim, o daqueles que sofrem, que morrem, que vivem, que nascem à espera de ação e não de discursos.
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Os longos cabelos de Rebeca.. |
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Agora de frente |
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Por amor às ribeirinhas |
quarta-feira, 27 de julho de 2011
A música do momento.
Colisão. Anderson Freire.
"Colidir com o mundo e ficar de pé
Mais que conhecer, preciso viver."
"Colidir com o mundo e ficar de pé
Mais que conhecer, preciso viver."
ABAIXO A LÍNGUA MÁ
E a língua,segundo o livro de Tiago, tem o poder imenso de destruição.
Felizes aqueles que têm domínio sobre ela! Quem já não sofreu alguma lesão por causa dela?
Bem, eu já. Mas, eu consegui sobreviver para contar. Os bons amigos dela, a mentira e a calúnia, também não me foram desconhecidos.
Por causa do mau uso dela, eu estive em lugares que nunca pisei e fiz coisas que jamais imaginei.
Quando tinha treze anos, soube, subitamente, que estava namorando com um rapazinho. Eu poderia até tirar proveito da situação, afinal de contas, não seria nada mal, mas, a verdade é que eu não estava. Foi uma bonita da mentira, que fui resolver com o dono tête-à- tête, que, por sua vez, adivinhem?
Isso mesmo, negou na maior cara de pau.
Isso foi só o começo de tantas outras coisas que eu fiz, sem nem mesmo saber que as fiz.
E não é que eu aprendi?
Todo esse falatório falso contra a minha vida me fez adentrar à turma que não admite esse bláblá rotineiro de quem fez ou deixou de fazer, de viu ou deixou de ver e etc e tal.
Corro longe de conversa fiada.
Finjo que não ouço quando alguém quer saber da vida de fulano em relação a beltrano. Li que fofoca é quando você espalha um determinado assunto, sem que você não seja nem parte, muito menos, solução para algum problema.
E quem fala demais, acaba se perdendo nas palavras. E as palavras, uma vez ditas, jamais poderão ser restituídas.
Faço, aqui, então, um merchadising contra a fofoca!
ABAIXO A LÍNGUA MÁ!
"Uma das primeiras coisas que acontece quando alguém está realmente cheio do Espírito não é falar em línguas, mas dominar a que já tem" (Sidlow Baxter)
Felizes aqueles que têm domínio sobre ela! Quem já não sofreu alguma lesão por causa dela?
Bem, eu já. Mas, eu consegui sobreviver para contar. Os bons amigos dela, a mentira e a calúnia, também não me foram desconhecidos.
Por causa do mau uso dela, eu estive em lugares que nunca pisei e fiz coisas que jamais imaginei.
Quando tinha treze anos, soube, subitamente, que estava namorando com um rapazinho. Eu poderia até tirar proveito da situação, afinal de contas, não seria nada mal, mas, a verdade é que eu não estava. Foi uma bonita da mentira, que fui resolver com o dono tête-à- tête, que, por sua vez, adivinhem?
Isso mesmo, negou na maior cara de pau.
Isso foi só o começo de tantas outras coisas que eu fiz, sem nem mesmo saber que as fiz.
E não é que eu aprendi?
Todo esse falatório falso contra a minha vida me fez adentrar à turma que não admite esse bláblá rotineiro de quem fez ou deixou de fazer, de viu ou deixou de ver e etc e tal.
Corro longe de conversa fiada.
Finjo que não ouço quando alguém quer saber da vida de fulano em relação a beltrano. Li que fofoca é quando você espalha um determinado assunto, sem que você não seja nem parte, muito menos, solução para algum problema.
E quem fala demais, acaba se perdendo nas palavras. E as palavras, uma vez ditas, jamais poderão ser restituídas.
Faço, aqui, então, um merchadising contra a fofoca!
ABAIXO A LÍNGUA MÁ!
"Uma das primeiras coisas que acontece quando alguém está realmente cheio do Espírito não é falar em línguas, mas dominar a que já tem" (Sidlow Baxter)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O fio de cabelo branco.
A velhice, um dia, chega.
Não nos damos conta, é verdade. Mas, ela vem. E traz maturidade, equilíbrio e nos torna menos intransigentes, menos prepotentes.Quando jovens, temos certezas absolutas, verdades incontestes, cabeça dura. Temos razão e isso nos torna ou moralistas demais ou rebeldes sem causa. Mas, o que importa é que a velhice chega e, finalmente, os valores mudam, transmudam ou não mudam.
O espelho, num desses dias, me trouxe uma reflexão que nunca tinha pairado na minha cabeça. Ele me apontou um fio de cabelo de branco.Nunca, antes, havia me preocupado em ficar velha. Mas, percebi, nesse dia, que envelhecer é inevitável e então, estremeci.
Além do valor estético (Nããããã!!!!!), um dia, comecei a pensar, meu cabelo estará tomado de uma nuvem espessa. E eu não terei mais esses olhos. E eu não terei mais essa força. E eu não terei mais meus ideais. Eu terei mudado. Eu envelhecerei. Eu saberei o que é tempo, saberei esperar. Saberei o que foi construir. O que foi lutar. O que foi plantar.
Pensar que um dia ficarei velha é pensar em tempo. É aprender que ele pode ser meu aliado, se eu tiver a essência do novo, embora o a moldura do velho permaneça. É pensar enfim, que muito tenho a aprender. E ainda tenho a vida pela frente.
Não nos damos conta, é verdade. Mas, ela vem. E traz maturidade, equilíbrio e nos torna menos intransigentes, menos prepotentes.Quando jovens, temos certezas absolutas, verdades incontestes, cabeça dura. Temos razão e isso nos torna ou moralistas demais ou rebeldes sem causa. Mas, o que importa é que a velhice chega e, finalmente, os valores mudam, transmudam ou não mudam.
O espelho, num desses dias, me trouxe uma reflexão que nunca tinha pairado na minha cabeça. Ele me apontou um fio de cabelo de branco.Nunca, antes, havia me preocupado em ficar velha. Mas, percebi, nesse dia, que envelhecer é inevitável e então, estremeci.
Além do valor estético (Nããããã!!!!!), um dia, comecei a pensar, meu cabelo estará tomado de uma nuvem espessa. E eu não terei mais esses olhos. E eu não terei mais essa força. E eu não terei mais meus ideais. Eu terei mudado. Eu envelhecerei. Eu saberei o que é tempo, saberei esperar. Saberei o que foi construir. O que foi lutar. O que foi plantar.
Pensar que um dia ficarei velha é pensar em tempo. É aprender que ele pode ser meu aliado, se eu tiver a essência do novo, embora o a moldura do velho permaneça. É pensar enfim, que muito tenho a aprender. E ainda tenho a vida pela frente.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Ultimamente
ocorriam idéias e eu sempre dizia: ‘Tá bem. Amanhã de manhã eu escrevo.’ Sem
perceber que, em mim, fundo e forma é uma coisa só. Já vem a frase feita.
Enquanto eu deixava ‘para amanhã’, continuava o desespero toda a manhã diante
do papel em branco. E a idéia? Não tinha mais. Então resolvi tomar nota de tudo
que
que me ocorria*."
(Clarice Lispector)
terça-feira, 14 de junho de 2011
Amazing grace
Onde eu estaria sem a graça sublime de Deus?
A graça é minha âncora, quando os mares bravios da vida quase tentam me afogar.
A graça é aquela luz no fim de um túnel escuro.
A graça é aquele acordar e ver que tudo está no lugar, após um pesadelo quase que real.
A graça é aquela água que mata a sede.
É um bom banho, depois de um dia cansativo.
É o travesseiro macio e quente, onde repousamos nossa cabeça.
Quando tudo parece findar ou quando as forças parecem exaurir, encontramos a graça de braços abertos.
A graça aparece quando as lágrimas não conseguem ficar mais presas nos olhos.
A graça me cobre de amor. É tão só amor. A graça é morte. A graça é vida.
É simplesmente um constraste,mas é ela quem me salva todos os dias.
A graça é meu cântico. Enquanto eu tiver vida.
E no dia em que eu não mais puder cantá-la, não quero viver.
A graça é minha âncora, quando os mares bravios da vida quase tentam me afogar.
A graça é aquela luz no fim de um túnel escuro.
A graça é aquele acordar e ver que tudo está no lugar, após um pesadelo quase que real.
A graça é aquela água que mata a sede.
É um bom banho, depois de um dia cansativo.
É o travesseiro macio e quente, onde repousamos nossa cabeça.
Quando tudo parece findar ou quando as forças parecem exaurir, encontramos a graça de braços abertos.
A graça aparece quando as lágrimas não conseguem ficar mais presas nos olhos.
A graça me cobre de amor. É tão só amor. A graça é morte. A graça é vida.
É simplesmente um constraste,mas é ela quem me salva todos os dias.
A graça é meu cântico. Enquanto eu tiver vida.
E no dia em que eu não mais puder cantá-la, não quero viver.
sábado, 11 de junho de 2011
Com certeza, não.
Cof, Cof...
Faz tempo que eu não venho por aqui. É que muitos desafios estão à minha frente. Além dos afazeres cotidianos, tenho tentado reservar um tempo diário para estar com o meu Deus. Como é difícil! Como esquecemos facilmente que a melhor parte pertence a Ele.
E a dependência a Deus nos faz mais fortes. E as consequências desta entrega diária são vistas pelas outras pessoas. Às vezes, não serão necessárias nem palavras: o perfume de Cristo exalará naturalmente.
Hoje, pela manhã, ouvi um sonoro: "Ôooooo de casa!".
Fui até à porta para verificar se era na minha casa mesmo que estavam chamando.
O rapazinho, ao me ver, disse:
-Pronto, senhorita, entregue.
Para minha surpresa, era uma grade de cerveja.
Eu ia abrir a minha boca para dizer que não, quando a minha vizinha, imediatamente disse:
-É impossível esta entrega ser daqui, seu moço.
-Mas, aqui, não é casa 33, rua 14? -ele perguntou.
-Sim, mas não é ela. Com certeza, ela não fez esse pedido.
Ouvi certa vez, que devemos nos preocupar com a nossa consciência e não com a nossa reputação. Porque a primeira é o que somos, a nossa identidade. A segunda é o que os outros pensam de nós e o que os outros pensam de nós é problema deles. Vou mais além: cuidar da nossa consciência, consequentemente, gerará uma boa imagem. Percebam que não falei nada. Como se fosse automático, a minha vizinha "defendeu-me".
A graça de Cristo tem dessas coisas. Um desejo para este sábado cheio de reflexão:
Quero que Cristo cuide de minha consciência. Assim sendo, com certeza não O decepcionarei.
Faz tempo que eu não venho por aqui. É que muitos desafios estão à minha frente. Além dos afazeres cotidianos, tenho tentado reservar um tempo diário para estar com o meu Deus. Como é difícil! Como esquecemos facilmente que a melhor parte pertence a Ele.
E a dependência a Deus nos faz mais fortes. E as consequências desta entrega diária são vistas pelas outras pessoas. Às vezes, não serão necessárias nem palavras: o perfume de Cristo exalará naturalmente.
Hoje, pela manhã, ouvi um sonoro: "Ôooooo de casa!".
Fui até à porta para verificar se era na minha casa mesmo que estavam chamando.
O rapazinho, ao me ver, disse:
-Pronto, senhorita, entregue.
Para minha surpresa, era uma grade de cerveja.
Eu ia abrir a minha boca para dizer que não, quando a minha vizinha, imediatamente disse:
-É impossível esta entrega ser daqui, seu moço.
-Mas, aqui, não é casa 33, rua 14? -ele perguntou.
-Sim, mas não é ela. Com certeza, ela não fez esse pedido.
Ouvi certa vez, que devemos nos preocupar com a nossa consciência e não com a nossa reputação. Porque a primeira é o que somos, a nossa identidade. A segunda é o que os outros pensam de nós e o que os outros pensam de nós é problema deles. Vou mais além: cuidar da nossa consciência, consequentemente, gerará uma boa imagem. Percebam que não falei nada. Como se fosse automático, a minha vizinha "defendeu-me".
A graça de Cristo tem dessas coisas. Um desejo para este sábado cheio de reflexão:
Quero que Cristo cuide de minha consciência. Assim sendo, com certeza não O decepcionarei.
terça-feira, 24 de maio de 2011
"But the Voice of Truth tells me a different story
The Voice of Truth says, "Do not be afraid!"
And the Voice of Truth says, "This is for My glory"
Out of all the voices calling out to me
I will choose to listen and believe the Voice of Truth"
(Casting Crowns)
"Mas, a voz da verdade me diz uma estória diferente
A voz da verdade diz, "Não tenha medo"
E a voz da verdade diz, " "Isto é para minha glória"
De todas as vozes que me falam
Eu escolherei ouvir e acreditar na Voz da Verdade"
(Tradução minha)
Seguir em frente, pois a voz de Deus me mandou assim.
The Voice of Truth says, "Do not be afraid!"
And the Voice of Truth says, "This is for My glory"
Out of all the voices calling out to me
I will choose to listen and believe the Voice of Truth"
(Casting Crowns)
"Mas, a voz da verdade me diz uma estória diferente
A voz da verdade diz, "Não tenha medo"
E a voz da verdade diz, " "Isto é para minha glória"
De todas as vozes que me falam
Eu escolherei ouvir e acreditar na Voz da Verdade"
(Tradução minha)
Seguir em frente, pois a voz de Deus me mandou assim.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Sobre o completar dos anos
A idade é uma reciclagem dos nossos sonhos.
Amadurecer dói. Crescer não é fácil.
Quando me formei, passei por uma espécie de crise existencialista.
Talvez alguns me considerem anormal. (É uma opinião sua). Mas, a verdade é que, às vezes, meu corpo todo se transforma em mente. E uma angústia paira sobre a minha cabeça.
É evidente o medo que temos ante o futuro que não conhecemos. Mas, mil razões é pura inércia constante.
Ao longo dos meus anos, eu percebi o quanto tenho tantas coisas para resolver comigo mesma. Quanto tempo mais eu ainda devo dedicar para saber quem sou.
E nunca será suficiente o tempo que aqui vivermos para descobrirmos isso.
Mas, temos uma vida inteira para acertar e para construir.
O significado de viver vai muito além do que completar idade.
Provavelmente, eu nunca definirei o que é saber viver, mas a intenção de saber, já o faz.
E reciclar sonhos é acreditar, que ainda se pode fazer, que ainda se pode ir. Que a idade que completamos só amadurece a coragem de criança e a firmeza de um adulto que se forma.
Eu só tenho a crescer. E isso enche a alma de uma esperança feliz. Para tão somente esperar outros anos que virão.
Amadurecer dói. Crescer não é fácil.
Quando me formei, passei por uma espécie de crise existencialista.
Talvez alguns me considerem anormal. (É uma opinião sua). Mas, a verdade é que, às vezes, meu corpo todo se transforma em mente. E uma angústia paira sobre a minha cabeça.
É evidente o medo que temos ante o futuro que não conhecemos. Mas, mil razões é pura inércia constante.
Ao longo dos meus anos, eu percebi o quanto tenho tantas coisas para resolver comigo mesma. Quanto tempo mais eu ainda devo dedicar para saber quem sou.
E nunca será suficiente o tempo que aqui vivermos para descobrirmos isso.
Mas, temos uma vida inteira para acertar e para construir.
O significado de viver vai muito além do que completar idade.
Provavelmente, eu nunca definirei o que é saber viver, mas a intenção de saber, já o faz.
E reciclar sonhos é acreditar, que ainda se pode fazer, que ainda se pode ir. Que a idade que completamos só amadurece a coragem de criança e a firmeza de um adulto que se forma.
Eu só tenho a crescer. E isso enche a alma de uma esperança feliz. Para tão somente esperar outros anos que virão.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
A famosa honestidade
Reclamamos de um mundo injusto.
Esbravejamos quando somos trapaceados, enganados ou enrolados.
Ninguém suporta conviver com mentirosos (mesmo que , às vezes, você se gabe de contar mentirinhas. Além do mais, pra você pode...os outros, têm maldade.
Mas, quando nos deparamos com atitudes honestas, ficamos intrigados. Somos meio contraditórios. Queremos justiça, mas nem sempre. Queremos que todos sejam sinceros, mas aceitamos nossas mentiras. Todos devem ser pontuais, mas um minuto de atraso não fará mal a ninguém (desde que não seja você que esteja esperando).
Hoje, fui aos Correios pegar uma encomenda. Até dei altos gracejos de satisfação por não ter esperado muito. E por sorte (?), a minha encomenda havia acabado de chegar.
Esperei os minutos, na expectativa de abrir meu pacote.
O homem me chamou:
-Ei, menina, vem cá! (Menina, hein????)
Cheguei até o balcão, de olho no bonito pacote que me aguaradava,e entregando o comprovante de recebimento.
-Sim?
-Os documentos, por favor!
[Plin, plin, plin...(Mais uma vez, me esqueci dos meus benditos documentos em situações importantes)]
-Não trouxe, senhor. -Eu respondi.
Ele olhou para o papel e perguntou:
-E quem é Lízia?
(Ufa...agora, ele vai aceitar!!!!!)
-Sou eu, senhor- Respondi confiante.
-Pois vá em casa e pegue seus documentos. -E virou as costas.
-Senhor, mas minha casa é um pouco longe (e é mesmo), estou precisando com muita urgência esse material (verdade!), e vai demorar eu ir e vir (preguiça!).
Ele alterou o tom de voz, que me envergonhou:
-Menina (de novo!), a gente só pode entregar encomendas na presença dos documentos. Porque quem me garante que você é Lízia?
-Ô meu senhor, sou eu, pode acreditar (conversa feia...).
-Só com os documentos. Vocês reclamam de honestidade. Quandooferecemos, vocês não querem.
Tive de concordar. Saí da agências dos correios com uma lição: minha vida deve ser compatível com aquilo que defendo.
Esbravejamos quando somos trapaceados, enganados ou enrolados.
Ninguém suporta conviver com mentirosos (mesmo que , às vezes, você se gabe de contar mentirinhas. Além do mais, pra você pode...os outros, têm maldade.
Mas, quando nos deparamos com atitudes honestas, ficamos intrigados. Somos meio contraditórios. Queremos justiça, mas nem sempre. Queremos que todos sejam sinceros, mas aceitamos nossas mentiras. Todos devem ser pontuais, mas um minuto de atraso não fará mal a ninguém (desde que não seja você que esteja esperando).
Hoje, fui aos Correios pegar uma encomenda. Até dei altos gracejos de satisfação por não ter esperado muito. E por sorte (?), a minha encomenda havia acabado de chegar.
Esperei os minutos, na expectativa de abrir meu pacote.
O homem me chamou:
-Ei, menina, vem cá! (Menina, hein????)
Cheguei até o balcão, de olho no bonito pacote que me aguaradava,e entregando o comprovante de recebimento.
-Sim?
-Os documentos, por favor!
[Plin, plin, plin...(Mais uma vez, me esqueci dos meus benditos documentos em situações importantes)]
-Não trouxe, senhor. -Eu respondi.
Ele olhou para o papel e perguntou:
-E quem é Lízia?
(Ufa...agora, ele vai aceitar!!!!!)
-Sou eu, senhor- Respondi confiante.
-Pois vá em casa e pegue seus documentos. -E virou as costas.
-Senhor, mas minha casa é um pouco longe (e é mesmo), estou precisando com muita urgência esse material (verdade!), e vai demorar eu ir e vir (preguiça!).
Ele alterou o tom de voz, que me envergonhou:
-Menina (de novo!), a gente só pode entregar encomendas na presença dos documentos. Porque quem me garante que você é Lízia?
-Ô meu senhor, sou eu, pode acreditar (conversa feia...).
-Só com os documentos. Vocês reclamam de honestidade. Quandooferecemos, vocês não querem.
Tive de concordar. Saí da agências dos correios com uma lição: minha vida deve ser compatível com aquilo que defendo.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
De todo o meu ser.
É a expressão dos meus últimos dias.
Dediquei todo o meu ser a Deus neste feriadão.
Todos os meus músculos e membros do corpo doem. Meus pés estão vermelhos. A cabeça de vez em quando lateja, mas meu coração está renovado.
Fazia um tempo que eu não dançava assim. Mas, ontem, quando me sentei no campo, após o espetáculo de Páscoa, meu coração exultava de alegria, satisfação e prazer.
Entregar tudo de nossas vidas a Deus não é perda, mas ganho. Não me sinto presa ou menor, mas experimento liberdade, graça e plenitude.
É no nosso dobrar de joelhos, que alcançamos as alturas.
E assim quero viver os meus dias.
De todo o meu ser. Pra Deus. Somente.
Dediquei todo o meu ser a Deus neste feriadão.
Todos os meus músculos e membros do corpo doem. Meus pés estão vermelhos. A cabeça de vez em quando lateja, mas meu coração está renovado.
Fazia um tempo que eu não dançava assim. Mas, ontem, quando me sentei no campo, após o espetáculo de Páscoa, meu coração exultava de alegria, satisfação e prazer.
Entregar tudo de nossas vidas a Deus não é perda, mas ganho. Não me sinto presa ou menor, mas experimento liberdade, graça e plenitude.
É no nosso dobrar de joelhos, que alcançamos as alturas.
E assim quero viver os meus dias.
De todo o meu ser. Pra Deus. Somente.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Porque me amou.
A única justificativa para comemorarmos esses dias.
A única razão da nossa fé.
O único motivo para render a vida inteira a Deus.
Ele nos amou.
Feliz Páscoa!
A única razão da nossa fé.
O único motivo para render a vida inteira a Deus.
Ele nos amou.
Feliz Páscoa!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Amanhã: Charles Chaplin
"Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo nossos problemas"
(Charles Chaplin)
Acreditar em dias melhores é o alívio que temos para vivermos o hoje que nos dói.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Eu estou assim:
Cansada.
Rabugenta.
Estressada.
Gripada.
Há dias que nem mesmo eu me aguento.
Rabugenta.
Estressada.
Gripada.
Há dias que nem mesmo eu me aguento.
Marcadores:
Chatices. Um tempo para Lízia,
Eu eu mesma e Lízia
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Então, eu chorei também.
Eu me muni de muita coragem para escrever sobre isso.
Talvez, seja fácil falar, o difícil é sentir e ter respostas a tantas indagações.
A Dilma não conseguiu conter. Os jornalistas embargaram a voz. Os enfermeiros de plantão encheram seus olhos de lágrimas. Os policiais, tamanhos homens durões, se amoleceram.
Não foi uma tragédia. Foi um caos. Um absurdo.
Eu me muni de coragem, pois o silêncio é pouco diante do sofrimento. É preciso coragem pra enxergar que a estrada se vai "pra além do que podemos ver".
É de chorar, lamentar, rasgar o peito, porque, além do luto das crianças anônimas, não podemos fazer nada. A impotência nos causa uma sensação de inutilidade. Mais uma vez, nos silenciaremos e desceremos à tumba dos que dormem, no conformismo cruel de que isso acontece, de que é "assim mesmo".E dessa vez, porque realmente, não há jeito. Os nossos olhos cerram diante da opressão. Difícil que se mantém insensível.
Nada justifica. Nada. Nem um passado de traumas, nem um descontrole emocional. Nem qualquer psicopatia.
Isso tem outra denotação. É maldade planejada. É covardia de viver a vida. É não ter coragem de lutar.E nem coragem de fazer com que outros vivam, dignamente.
Um nó na minha garganta me fez ficar insone, ontem. Então, eu chorei.
Eu chorei porque tantos pais e tantas mães viverão sob um pesadelo, a partir de agora. Porque crianças pagaram um preço alto, sem merecer, como consequência de atos que jamais serão explicados.
Meu silêncio, cheio de choro, cheio de dor, cheio de desespero neste dia incomum, está gritando por dias melhores, na certeza de que nada disso pegou Deus de surpresa. De que Ele é soberano sobre todo esse mar revolto de angústia e de perguntas sem respostas.
Meu silêncio é de sem saber o que fazer, mas somente a quem saber recorrer.
terça-feira, 5 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Verdades no dia da mentira
Mas, a partir de 1564, com o novo calendário, que agora era gregoriano, o então rei da França, Carlos IX, fez uma determinação. O ano começaria em 1º de janeiro. Muitos franceses, em resistência, continuaram comemorando a chegada em 1º de abril mesmo e a partir, daí, começaram a fazer uma série de brincadeiras (do francês plaisanteries), enviando convites a destinatários errados, enganando lugares de festas e uma propagação gigantesca de não-verdades.
No Brasil, essa moda começou quando a notícia de falecimento de Dom Pedro, em 1º de abril de 1848, foi descoberta como mentira, divulgada logo no dia seguinte.
Ao lado de todo o humor e graça (“Hoje é primeiro de abril. Mande este burro pra onde ele quiser ir”), que, particularmente, não consigo enxergar, no dia de hoje, tal como seu surgimento, a mentira é um erro que pertence à classe das “coisas velhas que já passaram”. E tola é a sua perpetuação como sinônimo de grande vantagem. Uma mentira bem bolada, hoje, merece crédito (“Enganei o bobo que caiu no 1º de abril”). E merece uma mudança de atitude imediata. Somos cercados pelas mentiras de Satanás a todo o instante e comemorar esse dia, fazendo enganos e gozações de péssimo gosto (porque não existem qualidades e nem ganhos com essas coisas, muito pelo contrário), é aceitar, sutilmente, todas as maldades que queremos praticar durante os 364 outros dias, só que sem culpa.
A Bíblia diz que o conhecimento da verdade é o que nos liberta (Jo. 8.32). O conhecimento da verdade é o que constrói, compreende e une. Ao conhecê-la, ainda, somos capazes de não ser enganados, inclusive, pela mentira de que é normal sair pregando o que não são fatos e nem realidades.
Paulo aos Romanos nos exorta quanto à transformação e, não à conformação (Rm. 12:1). Falar a verdade é um reflexo de que a ÚNICA VERDADE já habita em nós e nos já fez completa mudança.
Que neste dia, que antigamente se comemorava o início de um novo ano, comecemos um novo tempo. De verdade, de firmeza. Sem enganos. Sem mentira.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Sobre o assunto família...
....Eu tenho muita sorte.
Antes que os escatológicos entrem aqui e me façam uma série de perguntas na EBD, corrijo-me e confirmo-me: tenho muita sorte de bênçãos. Uma delas é uma família meio que diferente que tenho. E logo pra mim, que sou filha única.
Tenho dois pais: Manoel (o progenitor) e Everton (o bem-feitor dos últimos tempos). Tenho duas mães: Emília (a verdadeira,mais que verdadeira- e ai, de quem diga o contrário a ela) e Suzana (quando mamãe não está presente). (Um adendo: Everton e Suzana são casados, isto quer dizer que seus filhos são meus irmãos).
Tenho milhões de tios e tias que me tratam como sobrinha: eles cuidam de mim, me dão dinheiro, caronas,conselhos, entretenimento e viagens.
Mas, tenho uma avó, apenas. Essa é de coração. Sou a primeira neta. Postiça, mas sou. Quando tinha 6 anos, eu invoquei de chamá-la assim. Ela é minha tia de "2º grau" (interessante essas nomenclaturas familiares numéricas), mas algo no meu coraçãozinho pueril achou graça ao invocar a palavrinha "vovó", que mudou nossas vidas para sempre. Não tenho avós paternos e só me resta um único avô materno.
E a casa da vovó é a melhor. São as melhores comidas, os melhores doces e a melhor cama.
Tenho andado super cansada estes últimos dias, mas me refiz por lá.
Quero construir uma família pra mim, também. E ter uma geração bonita de filhos, netos, sobrinhos. Pra vida inteira.
Antes que os escatológicos entrem aqui e me façam uma série de perguntas na EBD, corrijo-me e confirmo-me: tenho muita sorte de bênçãos. Uma delas é uma família meio que diferente que tenho. E logo pra mim, que sou filha única.
Tenho dois pais: Manoel (o progenitor) e Everton (o bem-feitor dos últimos tempos). Tenho duas mães: Emília (a verdadeira,mais que verdadeira- e ai, de quem diga o contrário a ela) e Suzana (quando mamãe não está presente). (Um adendo: Everton e Suzana são casados, isto quer dizer que seus filhos são meus irmãos).
Tenho milhões de tios e tias que me tratam como sobrinha: eles cuidam de mim, me dão dinheiro, caronas,conselhos, entretenimento e viagens.
Mas, tenho uma avó, apenas. Essa é de coração. Sou a primeira neta. Postiça, mas sou. Quando tinha 6 anos, eu invoquei de chamá-la assim. Ela é minha tia de "2º grau" (interessante essas nomenclaturas familiares numéricas), mas algo no meu coraçãozinho pueril achou graça ao invocar a palavrinha "vovó", que mudou nossas vidas para sempre. Não tenho avós paternos e só me resta um único avô materno.
E a casa da vovó é a melhor. São as melhores comidas, os melhores doces e a melhor cama.
Tenho andado super cansada estes últimos dias, mas me refiz por lá.
Quero construir uma família pra mim, também. E ter uma geração bonita de filhos, netos, sobrinhos. Pra vida inteira.
quinta-feira, 24 de março de 2011
A força de ontem à noite.
Não siderava, apenas se movia.
A noite chegou quase como silenciosa, com uns pingos de chuva a molhar as pontas dos cabelos.
Ela chegou como sempre chega. Mas, ontem, foi diferente.
Dias atrás, talvez eu podia chamar a companheiro choro para dormir comigo. Fazer planos futuros com a auto-piedade. Ou ainda, reafirmar os pactos com a insônia.
As palavras ferinas vieram, como sempre. Na boca, um gosto amargo da impotência e da mais alta justiça que nunca é ouvida, quando queremos demonstrá-la a qualquer custo, nem que seja por gritos.
Mas, ontem, não se utilizou os métodos do consetimento absurdo de fechar a boca e aceitar- se conformar.
"Tolerar tudo é simplesmente não se importar com nada". A pior mentira é aquela que se conta para si mesmo. E foi, assim, na decisão de andar de braços dados com a verdade, com a coragem - sem sinônimo de rebelião-, aquela noite trouxe a força de um novo tempo. De decisão, de atitude, de persuasão, de respeito, de limites e de avanços, ao mesmo tempo.
A voz ecoou pela casa, justa, simples, coerente, procurando uma resistência que não podia existir, quando se tem razão.
Foi-se dormir em paz, depois da rouquidão da verdade e do dever cumprido.
Em paz, para sempre. A justiça está ao lado do amor. E ao amor, está a compaixão. E por fim, a esperança serena da alvorada que certamente, e sempre chegará.
Força,sempre, meu Deus. Eu estou quase conseguindo.
A noite chegou quase como silenciosa, com uns pingos de chuva a molhar as pontas dos cabelos.
Ela chegou como sempre chega. Mas, ontem, foi diferente.
Dias atrás, talvez eu podia chamar a companheiro choro para dormir comigo. Fazer planos futuros com a auto-piedade. Ou ainda, reafirmar os pactos com a insônia.
As palavras ferinas vieram, como sempre. Na boca, um gosto amargo da impotência e da mais alta justiça que nunca é ouvida, quando queremos demonstrá-la a qualquer custo, nem que seja por gritos.
Mas, ontem, não se utilizou os métodos do consetimento absurdo de fechar a boca e aceitar- se conformar.
"Tolerar tudo é simplesmente não se importar com nada". A pior mentira é aquela que se conta para si mesmo. E foi, assim, na decisão de andar de braços dados com a verdade, com a coragem - sem sinônimo de rebelião-, aquela noite trouxe a força de um novo tempo. De decisão, de atitude, de persuasão, de respeito, de limites e de avanços, ao mesmo tempo.
A voz ecoou pela casa, justa, simples, coerente, procurando uma resistência que não podia existir, quando se tem razão.
Foi-se dormir em paz, depois da rouquidão da verdade e do dever cumprido.
Em paz, para sempre. A justiça está ao lado do amor. E ao amor, está a compaixão. E por fim, a esperança serena da alvorada que certamente, e sempre chegará.
Força,sempre, meu Deus. Eu estou quase conseguindo.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Para o meu filho.
Filho,
Há alguns anos, quando eu tinha cerca de 15 anos, numa tarde, escrevi alguma coisa pra você.
Essa foi a primeira vez que tivemos um contato meio que distante.
Sei que você me lerá constantemente, filho. E me entenderá, sempre que possível. Afinal, esse é o meu desejo.
Quero que você entenda que farei tudo o que for possível para o seu bem-estar. Como também, farei de tudo, para que você seja alguém de decisão. Existe gente, meu filho, que é mais velho que eu, e ainda não sabe direito o que quer. Quando o sabemos, vamos muito longe.
Vou disciplinar você, meu querido. Vai ser necessário e proveitoso, afinal. No fim, você me agradecerá.
Eu sei que vou amá-lo, mas não quero sufocá-lo. Vou dar-lhe a liberdade para se expressar e vou ensiná-lo que podemos sentir todos os sentimentos, mas, isso não dá justificativa para sermos cruéis com outras pessoas. Quem disse isso foi Shakespeare. Vou sentar qualquer dias desses e explicar o que aprendi sobre esse autor.
Seja compreensível, meu filho. Saiba o seu lugar e o dos outros. Não seja orgulhoso e arrrogante. Eu aprendi como algumas coisas boas se perdem, porque decidimos, de maneira feia, não saber perdoar e não ser flexível. E isso, não é fraqueza, filho. É sinônimo de força, também. Você vai aprender que os grandes guerreiros sabem a hora de avançar e de recuar e nem por isso, perderam batalhas.
Vou dar meu amor a você, vou protegê-lo, mas, vou fazer você encarar a vida e ser forte diante dela.
Eu tive muito medo na minha vida, filho. Não deixe que ele o paralise.
Faço-lhe uma promessa de que nunca trairei o seu pai. Você nunca terá a notícia de que sua mãe abandonou a família. Você sempre terá um pai e uma mãe vivendo juntos e felizes. E oro para que você, faça o mesmo quando se casar.
E por falar em promessa, faça uma para si mesmo. Só faça as coisas, filho, que não vão lhe envergonhar, depois. Não faça nada que você tenha vergonha de contar.
Dignidade é o maior valor de um homem. Você saberá o que estou falando.
Viva para o Senhor. Dedique os seus anos para Ele. Sirva-O de todo o seu coração.
Eu sou muito feliz hoje, graças a Ele, porque desde cedo, eu O busquei. Eu não vou dar a você todas as soluções, mas Ele, com certeza, vai dar a você.
Eu tive dúvidas quanto à minha profissão, quanto ao meu casamento, quanto ao ministério, quanto a você, mas, olha o que Deus fez comigo!
Eu agradeço a Ele porque tenho você e tenho o seu pai.
Somos uma família, filho.
E digo a você, para ter a sua, também, um dia. Vale a pena orar. Vale a pena ser de Deus.
Lembre-se de que estarei com você. Vou investir em você, vou amar você e deixarei você crescer. A retribuição que você pode me dar, um dia, é sua vida diante de Deus.
Eu oro por você há um longo tempo e para que você se torne alguém de valor.
Espero seu nascimento, meu filho.
A mamãe o beija com todo o amor,
Lízia Adriane
Há alguns anos, quando eu tinha cerca de 15 anos, numa tarde, escrevi alguma coisa pra você.
Essa foi a primeira vez que tivemos um contato meio que distante.
Sei que você me lerá constantemente, filho. E me entenderá, sempre que possível. Afinal, esse é o meu desejo.
Quero que você entenda que farei tudo o que for possível para o seu bem-estar. Como também, farei de tudo, para que você seja alguém de decisão. Existe gente, meu filho, que é mais velho que eu, e ainda não sabe direito o que quer. Quando o sabemos, vamos muito longe.
Vou disciplinar você, meu querido. Vai ser necessário e proveitoso, afinal. No fim, você me agradecerá.
Eu sei que vou amá-lo, mas não quero sufocá-lo. Vou dar-lhe a liberdade para se expressar e vou ensiná-lo que podemos sentir todos os sentimentos, mas, isso não dá justificativa para sermos cruéis com outras pessoas. Quem disse isso foi Shakespeare. Vou sentar qualquer dias desses e explicar o que aprendi sobre esse autor.
Seja compreensível, meu filho. Saiba o seu lugar e o dos outros. Não seja orgulhoso e arrrogante. Eu aprendi como algumas coisas boas se perdem, porque decidimos, de maneira feia, não saber perdoar e não ser flexível. E isso, não é fraqueza, filho. É sinônimo de força, também. Você vai aprender que os grandes guerreiros sabem a hora de avançar e de recuar e nem por isso, perderam batalhas.
Vou dar meu amor a você, vou protegê-lo, mas, vou fazer você encarar a vida e ser forte diante dela.
Eu tive muito medo na minha vida, filho. Não deixe que ele o paralise.
Faço-lhe uma promessa de que nunca trairei o seu pai. Você nunca terá a notícia de que sua mãe abandonou a família. Você sempre terá um pai e uma mãe vivendo juntos e felizes. E oro para que você, faça o mesmo quando se casar.
E por falar em promessa, faça uma para si mesmo. Só faça as coisas, filho, que não vão lhe envergonhar, depois. Não faça nada que você tenha vergonha de contar.
Dignidade é o maior valor de um homem. Você saberá o que estou falando.
Viva para o Senhor. Dedique os seus anos para Ele. Sirva-O de todo o seu coração.
Eu sou muito feliz hoje, graças a Ele, porque desde cedo, eu O busquei. Eu não vou dar a você todas as soluções, mas Ele, com certeza, vai dar a você.
Eu tive dúvidas quanto à minha profissão, quanto ao meu casamento, quanto ao ministério, quanto a você, mas, olha o que Deus fez comigo!
Eu agradeço a Ele porque tenho você e tenho o seu pai.
Somos uma família, filho.
E digo a você, para ter a sua, também, um dia. Vale a pena orar. Vale a pena ser de Deus.
Lembre-se de que estarei com você. Vou investir em você, vou amar você e deixarei você crescer. A retribuição que você pode me dar, um dia, é sua vida diante de Deus.
Eu oro por você há um longo tempo e para que você se torne alguém de valor.
Espero seu nascimento, meu filho.
A mamãe o beija com todo o amor,
Lízia Adriane
Por quê?
...a vida não poderia ser mais simples?
...tudo o que queremos é tão difícil, tão duro?
...às vezes, queremos desistir?
...confiar é tão difícil, se sabemos que DEus é Deus?
...não conseguimos descansar nos braços de Deus, enquanto as coisas estão contrárias?
R= Porque quando entregamos o barco nas mãos de Deus, não veremos mais o cais. Mas, saberemos que chegaremos a algum lugar, protegidos.
...tudo o que queremos é tão difícil, tão duro?
...às vezes, queremos desistir?
...confiar é tão difícil, se sabemos que DEus é Deus?
...não conseguimos descansar nos braços de Deus, enquanto as coisas estão contrárias?
R= Porque quando entregamos o barco nas mãos de Deus, não veremos mais o cais. Mas, saberemos que chegaremos a algum lugar, protegidos.
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Chatices. Um tempo para Lízia,
Deus
terça-feira, 22 de março de 2011
Já dizia Fernando Mendes:
"...acorda, desperta pra vida, que a sorte é irmã."♪
Sorte: o encontro da oportunidade com a capacidade.
Suspiros de uma terça -feira fria
-Uma fazenda, de muito verde e muitos cavalos;
-Uma roda de viola, nas noites de fogueira da fazenda;
-Receber aqueles que amo, para almoçar na quietude e no silêncio deste lugar;
-Um cavalo que me dê a sensação de voar;
-Envelhecer com saúde, paz e longe dos que fingem amar.
-Uma roda de viola, nas noites de fogueira da fazenda;
-Receber aqueles que amo, para almoçar na quietude e no silêncio deste lugar;
-Um cavalo que me dê a sensação de voar;
-Envelhecer com saúde, paz e longe dos que fingem amar.
sexta-feira, 18 de março de 2011
De Meu nome não é Johnny
"O verdadeiro lugar do nascimento é aquele que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos." (Marguerite Yourcenar).
Não merecemos uma segunda chance para nada, na vida. Mas, a temos. Isso se chama graça.
João Estrela não desperdiçou quando decidiu olhar inteligentemente para mudar sua vida para sempre.
Nós podemos fazer o mesmo. Não devemos esperar chegar ao fundo do poço, para saber que precisamos "mudar muito para sermos sempre os mesmos" e, para reconhecer que o amor de Deus pode mudar completamente nossa vida, para todo o sempre.
terça-feira, 15 de março de 2011
Alguns pixels do retiro 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Algumas palavras depois do Retiro.
Foi uma bênção.
Eu sempre tenho pedido a Deus, experiências pelas quais eu possa estreitar minha preciosa comunhão com Sua presença.
O tema do retiro espiritual deste ano foi "Fidelidade". Talvez, o mundo a tenha esquecido de uma vez. Mas, eu não sou do mundo! E, portanto, não a esquecerei.
Fidelidade nas pequeninas coisas, para ser nas grandes.
O exercício das minhas promessas que fiz a Deus, durante uma noite, no retiro, começou durante ele. Eu precisei exercer muita PACIÊNCIA e fidelidade ao lidar com algumas situações e pessoas que me ocorreram durante esses dias. Vi que aqueles momentos era a oportunidade perfeita de eu praticar o amor de Jesus. E, meus amados, não é nada fácil!
Seguir a Jesus significa renúncia, morte diária do ego (mesmo achando que temos porque temos razão!), desvio de foco de nossa perspectiva e olhos fixos nEle.
Na quarta-feira, eu, no silêncio do meu quarto, clamei ao Resolucionador de todos os problemas do mundo, para que me desse fidelidade quanto ao Seu reino e me fizesse entender quem sou diante dEle.
Eu quero que Deus reine no centro do meu viver, de minhas decisões, de meu tempo, dos meus relacionamentos.
Ainda não vivi até o fim, mas sei que com que Ele valerá a pena.Sempre.
Eu sempre tenho pedido a Deus, experiências pelas quais eu possa estreitar minha preciosa comunhão com Sua presença.
O tema do retiro espiritual deste ano foi "Fidelidade". Talvez, o mundo a tenha esquecido de uma vez. Mas, eu não sou do mundo! E, portanto, não a esquecerei.
Fidelidade nas pequeninas coisas, para ser nas grandes.
O exercício das minhas promessas que fiz a Deus, durante uma noite, no retiro, começou durante ele. Eu precisei exercer muita PACIÊNCIA e fidelidade ao lidar com algumas situações e pessoas que me ocorreram durante esses dias. Vi que aqueles momentos era a oportunidade perfeita de eu praticar o amor de Jesus. E, meus amados, não é nada fácil!
Seguir a Jesus significa renúncia, morte diária do ego (mesmo achando que temos porque temos razão!), desvio de foco de nossa perspectiva e olhos fixos nEle.
Na quarta-feira, eu, no silêncio do meu quarto, clamei ao Resolucionador de todos os problemas do mundo, para que me desse fidelidade quanto ao Seu reino e me fizesse entender quem sou diante dEle.
Eu quero que Deus reine no centro do meu viver, de minhas decisões, de meu tempo, dos meus relacionamentos.
Ainda não vivi até o fim, mas sei que com que Ele valerá a pena.Sempre.
sexta-feira, 4 de março de 2011
É carnaval...
... mas, as serpentinas, os brilhos de uma noite e os paetês de um tempo passageiro jamais poderão trazer o prazer de estar em Deus.
"Porque Deus amou tanto você, que deu seu único filho, para que você não morresse, mas que vivesse para todo o sempre." (João 3.16)
"Porque Deus amou tanto você, que deu seu único filho, para que você não morresse, mas que vivesse para todo o sempre." (João 3.16)
Terminei a corrida.
Assim será meu epitáfio.
Mas eu não dou valor à minha própria vida. O importante é que eu complete a minha missão e termine o trabalho que o Senhor Jesus me deu para fazer.
At 20.24
Numa lista de sonhos que tenho guardada numa caixa cinza - musgo, desde uns 14 anos, numa tarde de terça –feira (ainda lembro, sim), contém um item que revereberou na minha cabeça, hoje, de manhã. Na lista, o item é mais ou menos assim: “Ser reconhecida, quando seu estiver bem velha, como alguém que temeu a Deus e levou a sua família a conhecê-lO”.
Chegar um dia, no auge dos meus 70 anos e dizer que “combati o bom combate completei a coroa, guardei a fé e esperar a coroa...”(2 Tm. 4:7) é uma dádiva para poucos que se arriscam à aventura de viver pra Deus. Um dia, eu abri mão de uma porção de coisas para experimentar isso. Não digo que, no começo, foi fácil, mas que, certamente, valeu a pena. Não me arrependo do que fiz pra Deus e sei que bem mais posso fazer (e farei!). Não quero ser reconhecida por minhas posses, meus bens ou minhas palavras, que um dia, se acabarão, se perderão no tempo ou serão esquecidas. O maior sucesso é a nossa permanência ao lado de quem é eterno. De quem sempre promete e sempre cumpre. De quem é poderoso e cujo nome me salva, me cura e me faz conhecer a verdade.
Eu quero combater o bom combate, terminar a corrida, guardar a fé e receber das mãos do meu Senhor, a coroa que está preparada para todos aqueles que nEle esperam.
Mas eu não dou valor à minha própria vida. O importante é que eu complete a minha missão e termine o trabalho que o Senhor Jesus me deu para fazer.
At 20.24
terça-feira, 1 de março de 2011
Black Swan
Alucinante. Uma tonteira. Fantástico. Magnânimo. De tirar o fôlego. Cheguei em casa dizendo essas e outras mil definições sobre Black Swan. Sob direção de Darren Aronofsky, com as estrelas Natalie Portman, Vicent Cassel e Wynona Ryder, o balé O lago dos cisnes, de 1877, de Tchaickovsky, teve sua melhor releitura de todos os tempos.
Com um viés psicológico e dramático, Nina Sayers (Natalie Portman) deverá encarnar um papel duplo, para um espetáculo sua companhia de balé. Ela deverá atuar como o cisne negro e o branco, ao mesmo tempo. A dança consome completamente sua vida e gerará mudanças absurdas para a execução perfeita do Lago dos Cisnes.
As cenas são tão sombrias e intrigantes, quanto a mente de Nina, que não consegue encarnar o Cisne Negro, por ter uma personalidade aparentemente estável, quieta e frágil. Mas, ao entrar em contato com Lily (Mila Kunis), uma bailarina da companhia, seu interior negro, mau e sedutor, que deveria existir somente para a encenação do cisne negro, é incentivado.
Uma metalinguagem perfeita do Lago dos Cisnes, em que acontece no ato final do balé, que é também o final do filme, é que Nina não pode negar que é um cisne branco, tal como Odete (no original). O fim do cisne branco é o mesmo em ambas as histórias. Elas querem liberdade. E não necessariamente, isso implica em vida.
O diretor, a fotografia, o filme e a Natalie Portman receberam os títulos dos melhores em 2011.
Não é pra menos.
*Adendos que vi por aí:
-Natalie Portman emagreceu 20 quilos para o papel;
-Os custos do filme eram muito altos, mas Natalie Portman custeou com o seu próprio bolso;
-A música do celular da Nina é "O lago dos Cisnes", de Tchaickovsky;
-A alergia do corpo de Nina é proposital, visto que é exatamente, onde nasce as asas de um cisne.
Há algum tempo...
...bem mais que o cronômetro que se chama tempo pode registrar, eu tenho visto estrelas e tenho sorrido para elas. Há algum tempo,por fora, pode estar chovendo, mas por dentro, papel machê com uma aquarela de tintas coloridas e inteiramente novas é pintado alegremente e, aos poucos, uma pintura sólida e inesperada vai surgindo. Há algum tempo, a cumplicidade das atitudes, a fascinação das promessas - que não são utópicas, tais como o pieguismo apregoa-têm tirado a dúvida e as resistências costumeiras e protetoras que habitavam em mim. Há algum tempo, não mais que algum tempo, eu coloquei tudo a perder. São riscos, se sabe. Mas, eu nunca saberia, se não os tivesse experimentado. E o melhor - amado.
"E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
extático da aurora."
(Vinícius de Morais)
"E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
extático da aurora."
(Vinícius de Morais)
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Pra ouvir.
Tudo certo, de Resgate.
Só me lembra Rebeca dançando.
Só me lembra como estou, ultimamente.
"Quanto mais te sigo de perto, mais tranquilo eu vou, tudo certo..."
Só me lembra Rebeca dançando.
Só me lembra como estou, ultimamente.
"Quanto mais te sigo de perto, mais tranquilo eu vou, tudo certo..."
Conclusão.
Um aluno, ontem:
-Tiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, (depois que ele me cutucou até eu prestar atenção nele)
A senhora nem vai mais crescer!Eu já sou do seu tamanho!
(Eu sei, eu sei)
-Tiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, (depois que ele me cutucou até eu prestar atenção nele)
A senhora nem vai mais crescer!Eu já sou do seu tamanho!
(Eu sei, eu sei)
Admirável mundo novo
"Deus é fiel e não há razão pra duvidar do Seu coração."
As palavras de Jesus Adrian Homero expressam a esperança de meus dias tão difíceis. Dias cujas noites trazem a brisa das dúvidas e o sono da solidão. Dias em que lançamos garrafas ao mar e ficamos à deriva, na procura de que elas voltem. Umas voltaram. Outras, ainda não. Dias em que sou chamada a andar, na noite fria, por sobre as águas, mas não quero molhar meus pés e sentir o frio do novo e do inesperado. Dias de espera, de incerteza e de dúvida. Nunca fui bem com a paciência, mas vejo que, com o tempo, ela é aliada e não, inimiga. E quantas mudanças acontecem ao redor e derredor de mim, quando a exerço.
Não há razão para duvidar de Deus. Não falo só de receber bênçãos, mas de estar com Ele, que é uma caminhada que não sabemos onde vai dar, mas que, certamente, dará certo, de um jeito que, geralmente não será compreensível.
Um admirável mundo novo está à minha direção. Os riscos são evidentes. Os temores são inegáveis.Mas, é preciso tentar, porque o "coração"de Deus nunca falhou, no que diz respeito aos Seus filhos.
As palavras de Jesus Adrian Homero expressam a esperança de meus dias tão difíceis. Dias cujas noites trazem a brisa das dúvidas e o sono da solidão. Dias em que lançamos garrafas ao mar e ficamos à deriva, na procura de que elas voltem. Umas voltaram. Outras, ainda não. Dias em que sou chamada a andar, na noite fria, por sobre as águas, mas não quero molhar meus pés e sentir o frio do novo e do inesperado. Dias de espera, de incerteza e de dúvida. Nunca fui bem com a paciência, mas vejo que, com o tempo, ela é aliada e não, inimiga. E quantas mudanças acontecem ao redor e derredor de mim, quando a exerço.
Não há razão para duvidar de Deus. Não falo só de receber bênçãos, mas de estar com Ele, que é uma caminhada que não sabemos onde vai dar, mas que, certamente, dará certo, de um jeito que, geralmente não será compreensível.
Um admirável mundo novo está à minha direção. Os riscos são evidentes. Os temores são inegáveis.Mas, é preciso tentar, porque o "coração"de Deus nunca falhou, no que diz respeito aos Seus filhos.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Com a graça de uma criança
Ter a maturidade de um adulto e a graça de uma criança.
Simplicidade.
Todos nós passamos por mudanças de valores. Uns, precocemente, outros, tardiamente. E outros ainda, passarão a vida inteira sem fazê-las.
Vivemos em desconstrução. "Somos o que não é pra sermos".Não é que sejamos bons, nós só não somos ruins.
"A gente não nasce, começa a morrer", diz a velha canção.
Se levarmos a vida sob a perspectiva de que vamos para a morte, esqueceremos a dádiva que se cahama presente, não nos importaremos com o passado e não permitiremos o futuro.
É hora de dar uma basta nas prisões que passamos a vida inteira ligados.
Este é o momento de construir, para ser desconstruído depois, pelas descobertas, pelo novo, pela vontade de construir de novo.
E ao olhar para a vida, não nos importará quantas vezes se desfez ou se fez alguma coisa, na ânsia louca que nos leva a insatisfação que corrói os dias, mas, perceberemos que adquirimos maturidade (Shakespeare já disse isso...) -que não é sinônimo de velhice-, com graça de criança.
Simplicidade.
Todos nós passamos por mudanças de valores. Uns, precocemente, outros, tardiamente. E outros ainda, passarão a vida inteira sem fazê-las.
Vivemos em desconstrução. "Somos o que não é pra sermos".Não é que sejamos bons, nós só não somos ruins.
"A gente não nasce, começa a morrer", diz a velha canção.
Se levarmos a vida sob a perspectiva de que vamos para a morte, esqueceremos a dádiva que se cahama presente, não nos importaremos com o passado e não permitiremos o futuro.
É hora de dar uma basta nas prisões que passamos a vida inteira ligados.
Este é o momento de construir, para ser desconstruído depois, pelas descobertas, pelo novo, pela vontade de construir de novo.
E ao olhar para a vida, não nos importará quantas vezes se desfez ou se fez alguma coisa, na ânsia louca que nos leva a insatisfação que corrói os dias, mas, perceberemos que adquirimos maturidade (Shakespeare já disse isso...) -que não é sinônimo de velhice-, com graça de criança.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Uma prosa com Cartola
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...
Deixe-me ir.
"É que, às vezes, o mais bonito de continuar, é parar." (Do blog alheio)
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Eu só gostaria de dizer umas coisas:
1. Que eu vou a África, antes de eu me casar;
2. Que eu queria postar sobre o livro O Guardião de Memórias e ainda não consegui;
3. Que meu aparelho móvel é pior do que o aparelho fixo;
4. Que hoje eu tô numa preguiça danada de trabalhar! (Não vou te mentir);
5. Que eu preciso arrumar umas pastas dos meus papéis;
6. Que preciso preparar a lição da EBD de domingo e uma pregação para o retiro e não tive tempo ;
7. Que eu preciso reescrever meu projeto para uma seleção e nem sei como vou conseguir;
8. Que...ufa! Vamos parar por aí...
2. Que eu queria postar sobre o livro O Guardião de Memórias e ainda não consegui;
3. Que meu aparelho móvel é pior do que o aparelho fixo;
4. Que hoje eu tô numa preguiça danada de trabalhar! (Não vou te mentir);
5. Que eu preciso arrumar umas pastas dos meus papéis;
6. Que preciso preparar a lição da EBD de domingo e uma pregação para o retiro e não tive tempo ;
7. Que eu preciso reescrever meu projeto para uma seleção e nem sei como vou conseguir;
8. Que...ufa! Vamos parar por aí...
There Will Be a Day
I try to hold on to this world with everything I have
But I feel the weight of what it brings,
and the hurt that trys to grab
The many trials that seem to never end,
His word declares this truth,
that we will enter in this rest with wonders anew
But I hold on to this hope and the promise that He brings
That there will be a place with no more suffering
There will be a day with no more tears, no more pain, and no more fears
There will be a day when the burdens of this place,
will be no more, we'll see Jesus face to face
But until that day,
we'll hold on to you always
we'll hold on to you always
I know the journey seems so long
You feel you're walking on your own
But there has never been a step
Where you've walked out all alone
Troubled soul don't lose your heart
Cause joy and peace He brings
And the beauty that's in store
Outweighs the hurt of life's sting
I can't wait until that day where the very one
I've lived for always will wipe away the sorrow that I've faced
To touch the scars that rescued me from a life of shame and misery
This is why, this is why I sing
(Jeremy Camp)
A esperança que temos é que haverá um dia em que as lágrimas e a dor não mais existirão.
Todos os problemas terão fim.
E veremos o Senhor face a face.
É por isso que vivo e continuo a fazê-lo.
Todos os problemas terão fim.
E veremos o Senhor face a face.
É por isso que vivo e continuo a fazê-lo.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Ele sabe exatamente o que está fazendo.
Nunca vi alguém com tanta vontade de viver. “Mas, eu sei que amanhã vai ser outro dia e vai ser melhor”. Outro dia, ela me disse. Ela teve câncer na garganta. É mãe solteira. Tem uma única filha que possui uma síndrome rara, que a impossibilita de falar, andar e- se você quer considerar- viver normalmente. Ela não tem emprego, mas tem habilidades manuais. Ela não tem curso superior, mas sabe fazer muitas coisas. Ela não tem marido, mas sabe amar. Essa é Vitória. Uma mulher cuja vida me inspira a seguir em frente e faz com que eu veja os meus “problemas”, algo tão pequeno.
Quando ela estava sob o tratamento dolorido das quimioterapias, sem nenhum cabelo, ela me dizia o quanto ela confiava em Deus. O quanto ela sabia que Deus estava preparando o melhor e o quanto Ele cuidava –de maneira peculiar – a sua vida e a de Jenna, sua filha. As manchas rochas de sua pele não denegriam a limpeza de seu coração tão rendido. A palidez e as olheiras não conseguiam minar o brilho de esperança que ela carregava dentro de si.
Quando leio a vida de Jó, talvez eu imagine o que tenha passado. Dor, solidão, desespero, angústia, dias intermináveis, noites sem sono, a falta de motivação para viver e ainda por cima, amigos que o acusavam de estar em pecado. E lembre-se de que ele “..era íntegro e justo...”(Jó 1.1). Jó se questionou alguns dias, as lágrimas insistiam em cair dos seus olhos. Você conhece o que é sofrimento? Não, até conversar com Jó. Seus filhos, mortos. Suas riquezas chegaram ao fim. Sua pele, horrível. E ele não tinha culpa de nada. Ele não fazia nada de errado. E mesmo com todos os motivos para se revoltar contra Deus, ele não o fez. A fé de Jó foi desafiada e ele permaneceu firme, mesmo não sabendo que iria terminar bem. Ele não condicionou sua fé às circunstâncias. Sabe por quê? Porque ele cria que o “Seu redentor vivia” e se levantaria em seu favor.
Passamos por problemas. Sim, eu sei o quanto é difícil. Eles nos tiram o chão. As forças faltam e mal conseguimos sorrir. Mas, sabe de uma coisa? Vale a pena acreditar em Deus. Vale a pena não esmorecer. Pois ainda que tudo pareça se arruinar, Deus tem a última palavra. “Ele conhece, mas você, não”(Jó 11:8). Ele tem o poder em Suas mãos. Nossas vidas estão sob o Seu controle. Assim, como com Jó e Vitória, Ele não nos mostrará Seus mistérios ou o motivo pelo qual passamos por dificuldades. Mas, Ele fará o que precisará ser feito.
Jó sobreviveu. Vitória, também. E você também conseguirá. Entrega. Descansa. Confia, apesar de tudo o que está acontecendo. Ele sabe exatamente o que está fazendo.
Alegria, alegria
Pensar que a alegria do Senhor é a nossa força não é pensar em momentos de vibração, mas de tormento. A alegria que vem de Deus é a que nos permite andar nos dias escuros, cantar sobre fé quando a confiança está abalada, levantar-se de manhã e agradecer, mesmo que no dia anterior você tenha chorado. É nessa força que só pode vir de Deus que faz nossas horas menos pesadas e nos faz acreditar que a vida tem sentido-embora as circunstâncias não dêem sinal de nada novo.
A alegria do Senhor é incompreensível, mas ela existe, assim como muitas coisas que nós não entenderemos (NUNCA)e existirão - existem.
Nenhuma de nossas expectativas mais profundas poderão ser supridas pelos seres humanos, por melhores que sejam. E, no limiar de nossas forças, na falência de nossa tentativas, quando o coração está cansado e carente, olhamos para Deus. Clamamos por Ele. Choramos em Sua presença. Demonstramos toda a nossa incredulidade. Desistimos de nossa potência.
E Ele, de um modo incompreensível, nos faz brotar uma alegria indizível e assim, somos tomados de uma força imbatível. E nada poderá nos derrotar.
Alegria, alegria. Ela vem de Deus, "por que não?"
A alegria do Senhor é incompreensível, mas ela existe, assim como muitas coisas que nós não entenderemos (NUNCA)e existirão - existem.
Nenhuma de nossas expectativas mais profundas poderão ser supridas pelos seres humanos, por melhores que sejam. E, no limiar de nossas forças, na falência de nossa tentativas, quando o coração está cansado e carente, olhamos para Deus. Clamamos por Ele. Choramos em Sua presença. Demonstramos toda a nossa incredulidade. Desistimos de nossa potência.
E Ele, de um modo incompreensível, nos faz brotar uma alegria indizível e assim, somos tomados de uma força imbatível. E nada poderá nos derrotar.
Alegria, alegria. Ela vem de Deus, "por que não?"
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Eu escolho pagar o preço
Pagar o preço por uma decisão requer coragem.
Caminhar com Deus é um passo de olhos fechados, de ousadia, de riscos.É ir por uma estrada que não sabemos onde certamente chegará, mas que chegará de um jeito que, às vezes, não queríamos, mas que precisávamos.
Fazer de Deus o nosso maior desejo, o melhor pensamento, o mais longo diálogo, o coração inteiro não é fácil. Mas, vale a pena, com certeza.
Não esbocei projetos para 2011. Mas, na madrugada do dia 1º de janeiro deste ano, profundamente pedi a Ele que eu O amasse mais do que outras coisas, em primeiro lugar. É um exercício. Diário. Sem reservas. Sem armas. Sem orgulho. Com renúncias. Com coragem. Com determinação. Com fé. Com amor.
Eu escolho o Senhor. Não tenho dúvidas.
Eu o amo mais do que tudo.
Eu quero pagar esse preço.
"...pois és bem maior e o mundo não vai me afastar de Ti. Dá-me um coração consagrado a Ti, totalmente fiel até o fim..." (Mariana Valadão)
Caminhar com Deus é um passo de olhos fechados, de ousadia, de riscos.É ir por uma estrada que não sabemos onde certamente chegará, mas que chegará de um jeito que, às vezes, não queríamos, mas que precisávamos.
Fazer de Deus o nosso maior desejo, o melhor pensamento, o mais longo diálogo, o coração inteiro não é fácil. Mas, vale a pena, com certeza.
Não esbocei projetos para 2011. Mas, na madrugada do dia 1º de janeiro deste ano, profundamente pedi a Ele que eu O amasse mais do que outras coisas, em primeiro lugar. É um exercício. Diário. Sem reservas. Sem armas. Sem orgulho. Com renúncias. Com coragem. Com determinação. Com fé. Com amor.
Eu escolho o Senhor. Não tenho dúvidas.
Eu o amo mais do que tudo.
Eu quero pagar esse preço.
"...pois és bem maior e o mundo não vai me afastar de Ti. Dá-me um coração consagrado a Ti, totalmente fiel até o fim..." (Mariana Valadão)
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Hoje
Hoje o dia não está daqueles. Muitos ofícios a fazer. A cabeça a ponto de explodir de dor. O corpo febril querendo esmorecer. Coisas inacabadas. Há dias não tão fáceis. Mas, eles devem existir para provarmos a beleza e o sabor de dias melhores. Daqueles dias em que nada apaga a felicidade, o bom -humor e a música suave ou alegre que toca, sem percebermos, em nossos ouvidos.
Com isso quero dizer não o conformismo piegas de que "A vida é assim mesmo!",mas que vale a pena seguir em frente quando os dias não tão felizes surgirem. A esperança é que eles têm fim. E outros dias, bonitos -e inesquecíveis-despontam, para nos fazer sorrir, outra vez.
"Quando menos se espera, as coisas acontecem livres...e ser feliz, é muito natural" (Victor Chaves)
Com isso quero dizer não o conformismo piegas de que "A vida é assim mesmo!",mas que vale a pena seguir em frente quando os dias não tão felizes surgirem. A esperança é que eles têm fim. E outros dias, bonitos -e inesquecíveis-despontam, para nos fazer sorrir, outra vez.
"Quando menos se espera, as coisas acontecem livres...e ser feliz, é muito natural" (Victor Chaves)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Have you ever really loved a woman?
"O coração de uma mulher deve
estar tão escondido em Cristo
a ponto de um homem
ter que buscar a Cristo primeiro
para encontrá-la..."
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Manhã de setembro
Ela acordou dos sonhos doces daquela noite.
A Deus, rogava o fim da solidão. Amanheceu setembro. Com sua vida e seu charme. O sol sorria para ela. Os cabelos macios voavam enquanto ela subia uma longa ladeira de pedras. Ela voltava para casa, depois de alguns dias de trabalho. Setembro sorria para ela, naquela manhã, como que querendo codificar os segredos que ela fazia questão de guardar no coração. Ela esperava.
Ao entrar no trem, abriu a janela e se permitiu sentir a brisa da manhã. Encostou sua cabeça no ombro de seu melhor amigo e, mais uma vez, seus pensamentos que a acompanharam na noite anterior, voltaram. De mãos dadas, ela sonhava com alguém. De abraços apertados, ela ouvia de um homem promessas compreensíveis. Ela sonhava com amor. Amor feito algodão. Amor feito madeira. Amor estilo diamante. Ela suspirava, ansiando a chegada desse sonho, de olhos abertos. Ela queria uma surpresa do amor. O amor devia-lhe trazer uma surpresa. Um inesperado. Uma batida diferente no coração. Foi quando olhou para o seu amigo.
Abraçou-o com ternura.
Olhou-o, com serenidade.
Então, fechou os olhos.
Braços enlaçados. Incompreensíveis, mas desejando um ao outro.
Não era possível. O sonho, em forma de dejàvu, corria, naquele instante.
Ela procurava muito longe, mas o perto lhe fez enxergar o que tnato desejava.Ela o afagou contra o peito, sem entender a dimensão do que fazia e sem perceber que o inesperado, de repente, trazia, suavemente, sua promessa.
Ele a amou. Ela teve dúvidas. Ele a segurou em seus braços. Ela escrevia bilhetes.
Eles se encontraram. E logo que eram tão amigos, tão confidentes, cujas almas transparentes, não omitiam, nem mentiam. Eles sideravam de paixão, de contentamento, de surpresa, de amor.
Eles viram o amor numa manhã de setembro.
E sempre e tanto, eles contemplam o milagre do encontro, da descoberta, dos espaços cheios de quietude, contemplação. E amor.
Afinal, ele veio e lhes fez uma surpresa.
A Deus, rogava o fim da solidão. Amanheceu setembro. Com sua vida e seu charme. O sol sorria para ela. Os cabelos macios voavam enquanto ela subia uma longa ladeira de pedras. Ela voltava para casa, depois de alguns dias de trabalho. Setembro sorria para ela, naquela manhã, como que querendo codificar os segredos que ela fazia questão de guardar no coração. Ela esperava.
Ao entrar no trem, abriu a janela e se permitiu sentir a brisa da manhã. Encostou sua cabeça no ombro de seu melhor amigo e, mais uma vez, seus pensamentos que a acompanharam na noite anterior, voltaram. De mãos dadas, ela sonhava com alguém. De abraços apertados, ela ouvia de um homem promessas compreensíveis. Ela sonhava com amor. Amor feito algodão. Amor feito madeira. Amor estilo diamante. Ela suspirava, ansiando a chegada desse sonho, de olhos abertos. Ela queria uma surpresa do amor. O amor devia-lhe trazer uma surpresa. Um inesperado. Uma batida diferente no coração. Foi quando olhou para o seu amigo.
Abraçou-o com ternura.
Olhou-o, com serenidade.
Então, fechou os olhos.
Braços enlaçados. Incompreensíveis, mas desejando um ao outro.
Não era possível. O sonho, em forma de dejàvu, corria, naquele instante.
Ela procurava muito longe, mas o perto lhe fez enxergar o que tnato desejava.Ela o afagou contra o peito, sem entender a dimensão do que fazia e sem perceber que o inesperado, de repente, trazia, suavemente, sua promessa.
Ele a amou. Ela teve dúvidas. Ele a segurou em seus braços. Ela escrevia bilhetes.
Eles se encontraram. E logo que eram tão amigos, tão confidentes, cujas almas transparentes, não omitiam, nem mentiam. Eles sideravam de paixão, de contentamento, de surpresa, de amor.
Eles viram o amor numa manhã de setembro.
E sempre e tanto, eles contemplam o milagre do encontro, da descoberta, dos espaços cheios de quietude, contemplação. E amor.
Afinal, ele veio e lhes fez uma surpresa.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Insight
Sê bem vindo, ó Rei Jesus
És o amado que minha alma anseia.
Recebe a minha adoração.
Minha vida é o melhor que eu tenho a oferecer
A Ti.
"Senhor,
Tudo o que tenho é para ti. Não há nada mais precioso do que a Tua presença.
Que a minha vida seja um canal por onde flua a Tua graça.
Eis-me aqui."
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Amanhã.
Um filme, eu sei, vai passar pela minha cabeça.
Eu vou lembrar de alguns momentos da minha vida que pensei que não ia conseguir. E, apesar de toda a euforia, zuada e sorrisos espontâneos externos, dentro do meu coração vai reinar um respeitoso silêncio, que sonhei quando era criança e pensei que demoraria chegar. Eu sei que vou olhar para o céu e mais uma vez, ficarei sem ter o que falar, como diversas vezes já aconteceu. Eu não sei o que virá pela frente. Antigamente, eu, que sempre me achei tão resolvida na vida, costumava plnaejar passo a passo, ano a ano, dia a dia. Algumas vezes, meus planejamentos deram super certo, eu fiquei feliz e satisfeita, outros, não deram muito..fiquei triste, desmotivada e frustrada. Eu tenho aprendido que posso planejar o quanto eu quiser, mas, à medida que disponho meus projetos ao querer de Deus, eles não vão ser realizados como eu quero, mas da melhor maneira possível. E de um jeito que eu jamais poderia imaginar.
Eu vou lembrar de alguns momentos da minha vida que pensei que não ia conseguir. E, apesar de toda a euforia, zuada e sorrisos espontâneos externos, dentro do meu coração vai reinar um respeitoso silêncio, que sonhei quando era criança e pensei que demoraria chegar. Eu sei que vou olhar para o céu e mais uma vez, ficarei sem ter o que falar, como diversas vezes já aconteceu. Eu não sei o que virá pela frente. Antigamente, eu, que sempre me achei tão resolvida na vida, costumava plnaejar passo a passo, ano a ano, dia a dia. Algumas vezes, meus planejamentos deram super certo, eu fiquei feliz e satisfeita, outros, não deram muito..fiquei triste, desmotivada e frustrada. Eu tenho aprendido que posso planejar o quanto eu quiser, mas, à medida que disponho meus projetos ao querer de Deus, eles não vão ser realizados como eu quero, mas da melhor maneira possível. E de um jeito que eu jamais poderia imaginar.
Eu me lembro de ter ouvido o meu nome na rádio, naquela tarde, que eu acabava de acordar. Lembro de estar sozinha, quando Lízia Adriane Freire Ferreira passou no vestibular.
O tempo é mais rápido que as nossas fantasias, como já dizia Vladimir Nabokov. Mas, isso não significa que eu deva deixar de sonhar. Eu tenho planejado um bilhão de coisas, pensado em zitrilhões de ações.
Mas, hoje, não é tempo de me preocupar com isso.
Hoje é dia de agradecer.
Hoje é dia de celebrar.
Hoje é dia de dormir mais tarde,de rir sozinha no quarto, olhar para o meu quadro de fotos e ver que ele precisa de mais algumas fotos tão atuais, de pensar, talvez, chorar de contentamento. Afinal de contas, uma outra fase, amanhã, entrará na minha vida para sempre. No meu dedo, uma nova jóia, mais especificamente, uma pedra ametista lilás me fará lembrar de onde vim e para onde vou. E ao olhar para ela, eu lembrarei que amanhã é dia de ser feliz, é dia de nunca mais esquecer.
Mas, hoje, não é tempo de me preocupar com isso.
Hoje é dia de agradecer.
Hoje é dia de celebrar.
Hoje é dia de dormir mais tarde,de rir sozinha no quarto, olhar para o meu quadro de fotos e ver que ele precisa de mais algumas fotos tão atuais, de pensar, talvez, chorar de contentamento. Afinal de contas, uma outra fase, amanhã, entrará na minha vida para sempre. No meu dedo, uma nova jóia, mais especificamente, uma pedra ametista lilás me fará lembrar de onde vim e para onde vou. E ao olhar para ela, eu lembrarei que amanhã é dia de ser feliz, é dia de nunca mais esquecer.
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Graham Bell...
...conseguiu, finalmente, a lâmpada, na sua 12ª tentativa.
Perguntaram a ele, como ele via os seus 11 fracassos passados.
Ele respondeu que não olhava-os como fracassos.
"Foram apenas 11 maneiras pelas quais me preparei para chegar e conseguir a 12ª".
Teime...continue teimando.
Perguntaram a ele, como ele via os seus 11 fracassos passados.
Ele respondeu que não olhava-os como fracassos.
"Foram apenas 11 maneiras pelas quais me preparei para chegar e conseguir a 12ª".
Teime...continue teimando.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Enrolados
Fui ao cinema, ontem.
Aproveitando a companhia dos meus amigos queridos, assistimos em 3D, Enrolados (Tangled).
Acho que estou virando fã de filmes de animação da Walt Disney, que ,a propósito, está completando 50 anos (Puxa!).
É uma releitura muito engraçada e reflexiva sobre a história de Rapunzel. Todos sabem a história infatil da linda menina de cabelos longos, mas ninguém nunca tinha visto a história, sob uma perspectiva mais íntima. A Rapunzel de Enrolados, nos mostra o quanto a liberdade é valiosa para um ser humano. O quanto vale a pena sonhar ("Todo mundo tem um sonho, sim!"), mesmo ante às adversidades e o melhor, o quanto podemos influenciar os outros, com a nossa maneira bonita e otimista diante da vida.
O musical é repleto de cores vivas, músicas festivas e um toque intimista, que nos emociona, nos faz rir e nos faz pensar. Tudo ao mesmo tempo.
Vale a pena conferir. (Mas, assiste em 3D...)
Barreirando
Minha amiga Ana Patrícia criou esse verbo para expressar suas aventuras em Barreirinhas.
Pra quem não sabe, Barreirinhas é uma cidade liiiiiiiiiinda, que fica a 252 km de São Luís do Maranhão e que abriga os maravilhosos Lençóis Maranhenses, além de Mandacaru, Caburé e Vassouras.
Foi um presente. Minha tia me convidou e fui, juntamente com minha amiga de infância, Mel.
Povo amigo, educado. Cidade aconchegante. Turistas por todos os lados. Um final de semana que valeu a pena ("ê ê!!").
Estava chovendo bastante, mas deu pra aproveitar.
Sabe o que concluí: que viajar é a melhor coisa que existe!
Pra quem não sabe, Barreirinhas é uma cidade liiiiiiiiiinda, que fica a 252 km de São Luís do Maranhão e que abriga os maravilhosos Lençóis Maranhenses, além de Mandacaru, Caburé e Vassouras.
Foi um presente. Minha tia me convidou e fui, juntamente com minha amiga de infância, Mel.
Povo amigo, educado. Cidade aconchegante. Turistas por todos os lados. Um final de semana que valeu a pena ("ê ê!!").
Estava chovendo bastante, mas deu pra aproveitar.
Sabe o que concluí: que viajar é a melhor coisa que existe!
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Pausa para pose |
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Titia, eu e Mel, a caminho dos lençóis |
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"Vocês são irmãs?!" |
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Rio Preguiças |
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Atravessando... |
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Nossas Bandeirantes |
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
E não é que sou uma celebridade?
Em minha madrugadas, blogueando por aí, vi isso no blog Carol Vilela.
E olha só...
Eu também sou uma celebridade!
Só a nível de registro, a atriz O' Orianka Kilcher é a que fez Pocahontas (2005) e tem 20 anos. Nada mal, hein?
E olha só...
Eu também sou uma celebridade!
Só a nível de registro, a atriz O' Orianka Kilcher é a que fez Pocahontas (2005) e tem 20 anos. Nada mal, hein?
É preciso ter um tempo longe daqui.
...tempo de ficar só.
De andar na areia e sumir.
E depois, voltar.
Só um tempo, talvez curto. Mas, só um tempo.
De andar na areia e sumir.
E depois, voltar.
Só um tempo, talvez curto. Mas, só um tempo.
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